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A PSICOLOGIA NO AVC

Por:   •  22/5/2022  •  Trabalho acadêmico  •  631 Palavras (3 Páginas)  •  113 Visualizações

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O AVC é um evento súbito, que afeta uma zona do encéfalo, produzindo sinais e sintomas causados pela perda de função da área afetada. Carateriza-se por uma interrupção da irrigação sanguínea, que danifica ou destrói uma região cerebral, por um período superior a 24 horas. Os AVC podem ser isquémicos ou hemorrágicos. Os avc isquémicos são eventos causados por uma obstrução de um vaso sanguíneo por presença de um trombo ( massas gordurosas que obstruem vasos de menor calibre).

O AVC hemorrágico ocorre quando um vaso se rompe causando uma hemorragia.

De acordo com a OMS, o AVC é uma doença de causa multifactorial, isto é uma combinação de fatores de risco que influencia a probabilidade de um individuo vir a ter um AVC.

Os principais fatores de risco são: sedentarismo, má alimentação, excesso de peso, obesidade, tabagismo, uso de drogas, excesso de bebidas alcoólicas, taxas de colesterol no sangue elevadas, diabetes, pressão arterial elevada e doenças cardíacas.

As sequelas variam de acordo com os territórios vasculares afetados.

Os avc podem causar alterações emocionais (depressão), socioculturais (limitação nas atividades diárias), cognitivas (défice de linguagem), alterações motoras ou sensitivas como perda de funções musculares e sensórias.

Os principais sinais e sintomas do AVC são: fraqueza de um lado do corpo, Dificuldade para falar; Perda de visão; Distúrbio de linguagem; Distúrbio sensitivo.

Contudo, a reabilitação destes indivíduos pode ser alcançada com vista a uma melhoria da qualidade de vida, uma vez que o cérebro possui capacidade de se adaptar á nova condição e desencadear mecanismos para a reposição das funções perdidas como consequência do AVC.

A neuroplasticidade é um fator essencial para a reabilitação pós AVC,  já que é por meio dela que será  possível a aprendizagem de novos comportamentos, no entanto a neuroplasticidade não acontece somente com os estímulos corretos, ela ocorre na presença de qualquer estímulo, podendo ser um estimulo positivo, como a fisioterapia ou um estimulo negativo como o treino de movimentos e habilidades desnecessários aquele individuo.

A capacidade que o cérebro possui para redirecionar funções cerebrais para outras regiões do cérebro é mais comum no cérebro em desenvolvimento, mas também é conseguida no cérebro adulto. E designa- se por função vicariante.

A função vicariante é a capacidade de recuperar total ou parcialmente as capacidades perdidas devido a uma lesão cerebral.
Embora o tecido nervoso do córtex cerebral não se regenere, é possível recuperar as capacidades perdidas pelas áreas adjacentes da área lesionada através da reorganização espontânea do tecido nervoso e com desenvolvimento de novas c

onexões que se baseiam na substituição funcional.

1 Isto é, cada área do nosso cérebro possui neurónios específicos para determinada função, quando é danificada determinada área, os neurónios dessa mesma área morrem. Contudo, os neurónios das áreas vizinhas podem substituir os neurónios perdidos estabelecendo uma nova organização do tecido nervoso, pois os neurónios conseguem adquirir e desempenhar outras funções que não as pré-definidas. No entanto, podem não conseguir desempenha-las a 100% devido ao facto de não estarem predestinados àquela área cerebral.

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