A Reforma Trabalhista
Por: Kallyne Silva • 16/6/2023 • Trabalho acadêmico • 694 Palavras (3 Páginas) • 49 Visualizações
Introdução
A Reforma Trabalhista foi uma mudança muito importante na Consolidação das Leis do Trabalho(CLT) que passou a vigorar no dia 11 de novembro de 2017. Essa reforma é válida apenas para trabalhadores regidos pela CLT, ou seja, trabalhador formal, com certeira assinata. Assim, a reforma gerou alterações em alguns direitos e deveres dos profissionais brasileiros, como por exemplo, nas férias, banco de horas, horário de almoço, jornada de trabalho, home office, demissões, imposto sindical, terceirização etc.
Dessa forma, pode-se dizer que a Reforma Trabalhista é um conjunto de mudanças e atualizações nas leis trabalhistas de um país, a qual tem como objetivo principal promover a modernização das relações de trabalho, adaptando-se às demandas e desafios do mercado atual. Essas reformas podem ocorrer por diferentes motivos, como a necessidade de impulsionar a economia, fomentar a geração de empregos, aumentar a competitividade das empresas ou buscar maior flexibilidade nas relações laborais.
Na situação do Brasil, a reforma trabalhista ganhou destaque, como supracitado, em 2017, quando o governo promoveu uma série de alterações significativas na CLT, principal legislação que regulamenta as relações de trabalho no país. Essa reforma foi amplamente discutida e gerou diferentes opiniões, sendo elogiada por alguns setores empresariais, que acreditavam que as mudanças trariam mais dinamismo e facilitariam a contratação, e criticada por sindicatos e trabalhadores, os quais temiam perda de direitos e precarização do trabalho.
Outrossim, uma das principais mudanças que ocorreu foi a possibilidade de acordos individuais entre empregadores e empregados, que passaram a ter força de lei, desde que não contrariassem os direitos fundamentais previstos na Constituição Federal. Outra mudança relevante foi a flexibilização da jornada de trabalho, permitindo a adoção de modalidades como o trabalho intermitente e o teletrabalho, ampliando as possibilidades de organização do tempo e acomodando demandas específicas de setores produtivos. Além disso, a reforma trabalhista trouxe novas regras para a terceirização, permitindo que as empresas contratantes terceirizem atividades-fim, antes restritas apenas a atividades-meio.
A negociação coletiva também foi fortalecida pela reforma, possibilitando que as convenções e acordos coletivos prevaleçam sobre a legislação em determinadas questões, desde que não contrariem direitos constitucionais. Essa mudança foi vista como uma forma de conferir maior autonomia aos sindicatos e empregados para negociarem condições específicas de trabalho de acordo com as características de cada setor ou empresa.
No entanto, a reforma trabalhista também gerou polêmica e críticas, especialmente em relação à possibilidade de precarização do trabalho e redução de direitos dos trabalhadores. Argumenta-se que as mudanças podem favorecer o empregador em detrimento do empregado, aumentando a insegurança no mercado de trabalho e acentuando desigualdades.
Em suma, a reforma trabalhista busca modernizar as relações de trabalho, trazendo mais flexibilidade e adaptabilidade às demandas do mercado. No entanto, é fundamental analisar seus impactos e acompanhar a implementação das novas regras, a fim de avaliar se realmente contribuem para a melhoria das condições de trabalho e para o desenvolvimento econômico de forma equilibrada e sustentável.
Conclusão
Por fim, é válido ressaltar que os defensores da Reforma Trabalhista argumentam que ela proporciona mais liberdade e autonomia para empregadores e trabalhadores negociarem suas condições de trabalho, além de reduzir a burocracia e incentivar a formalização do emprego. Essas medidas podem impulsionar o empreendedorismo, a geração de empregos e a eficiência produtiva.
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