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A TEORIA FILOSÓFICA DO CONHECIMENTO A UMA TEORIA SOCIOLÓGICA DO CONHECIMENTO

Por:   •  15/3/2018  •  Resenha  •  683 Palavras (3 Páginas)  •  256 Visualizações

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RESUMO – AS QUESTÕES PROPOSTAS POR COMTE

        Não podemos por puro preconceito, ignorar as ideias de Comte. Podemos fazer uma divisão entre as ideias que permanecem úteis (que foram parcialmente esquecidas ou mal compreendidas), das ideias que foram expressões dos valores da época.

        Ninguém começa o nada, então Comte começou a construir a partir das ideias dos seus antecessores. Ele propôs várias questões, trazendo luz ao novo problemas. Comte quis usar a palavra positivo como sinônimo de científico (que seria a aquisição de conhecimento por teorias e observações empíricas). Um positivista é um cara que defende a teoria da ciência a obtenção do conhecimento e o trabalho cientifico baseado em observar, e com isso vão criando teorias. E Comte afirmou a interdependência (dependência mútua) da teoria e observação para o trabalho científico. Comte não foi um positivista no atual sentido da palavra. Ele não acreditava que o trabalho cientifico resultasse de uma observação de coisa particulares formando-se em amplas teorias. Apesar de ser representado por uns como um arquipositivista (superior/maior positivista), seria um termo muito oposto as suas verdadeiras opiniões.

        Comte, também acreditava que uma dessas operações mentais (teoria e observação), deveria ter precedência sobre a outra. A investigação científica repousa numa combinação indivisível de interpretar e observar, de trabalho teórico e empírico. A sua insistência no caráter positivo era pra negar a geração de filósofos anteriores (particularmente a filosofia do séc XVIII, onde representantes concluíam proposições sem as unir por meio de uma relação sistemática com a observação.) Ou seja, exprimiu sua rejeição dessa filosofia especulativa.

        Três problemas que Comte levantou: desenvolver uma teoria sociológica do pensamento e da ciência; estabelecer uma autonomia da sociologia e determinar seus métodos mais adequados; determinar as relações entre os grupos da ciência da natureza (física, biologia e química).

        A formulação desses problemas se deu porque foi concluído que as mudanças sociais não se poderiam explicar de forma singular, de cada pessoa. Então, sua tarefa era chegar a um instrumento de pensamento que nos permitissem reconhecer estes processos impessoais (não se refere a uma pessoa em particular), poderiam ser expressos teoricamente (os modelos para este fim eram encontrados nas C.N.).

        Era difícil distinguir natureza das ciências humanas e os novos processos de descobrimento, a sociedade. Comte em relação a isso explicou que não poderia tratar a investigação cientifica da sociedade aos modos da ciência da natureza (como se fosse uma nova física). Ele tomou essas conclusões pois adquiriu uma boa educação científica e matemática. Por isso Comte batizou como sociologia, pois tinha entendido que se tratava de uma ciência autentica, e precisava ser separada.

        Comte considerou como função essencial detectar as regularidades tendenciais do desenvolvimento social (o problema básico centrava-se nas questões postas às elites intelectuais pelo desenvolvimento do progresso social e pela situação da burguesia e da classe trabalhadora dentro desse progresso). Seu pensamento centrava-se na mente humana, na sua capacidade de pensar, na razão humana como chave de todos os aspectos da humanidade. Considerando a evolução do pensamento humano um dos problemas chaves para evolução da humanidade.

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