TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

ANTROPOLOGIA NA ÁFRICA COLONIAL E POS-COLONAlL

Por:   •  30/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.632 Palavras (11 Páginas)  •  6.585 Visualizações

Página 1 de 11

Índice

INTRODUÇAO        2

ENQUADRAMENTO TEÓRICO        3

ANTROPOLOGIA NA ÁFRICA COLONIAL E POS-COLONAIL        4

1.        Antropologia na África colonial        4

1.1.        Os estudos da Antropológico ( Moçambique colonial)        5

2.        Antropologia na África no pós-colonial        6

2.1.        Estudos antropológicos (Moçambique pós-colonial)        6

CONSIDERAÇÕES FINAIS        9

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS        10


INTRODUÇÃO

Trabalho em individual da cadeira é Antropologia Cultural de Moçambique, com o tema ANTROPOLOGIA NA AFRICA COLONIAL E POS-COLONAIL.

 Antropologias em África, no período colonial teve como princípio de estudo etnográfico, E assim os estudos eram produzidas por viajantes ou missionários europeus. Ou seja, não eram realizadas por não especialistas. No final do Século XIX, com a incipiente profissionalização da disciplina, percebeu-se que era necessário de alguma forma de controlar esses relatos;

O objecto geral da pesquisa é mostrar as actuações da antropologia na África colonial e pos- colonial. Objectivo específico: Analisar metodicamente cada fase histórica, composição dos precursores da antropologia africana sobre tudo em Moçambique; Identificar dos estudos realizados em Moçambique;

Estrutura do trabalho: introdução, desenvolvimento, e por último as considerações finais - referência bibliográfica.

Deste modo, metodologia usada para realização de trabalho foi a consulta bibliográfica de autores que abordam sobre o assunto. Assim amostra daquilo que o pesquisador fez perante as suas investigações, usarei de Instrumentos e técnica de recolha, e de Analise de Dados na minha Pesquisa.


ENQUADRAMENTO TEÓRICO

Segundo CASTRO “…é apenas no final do século XIX que a antropologia passou a existir como uma disciplina académica formalmente reconhecida, um dado em si intrigante e que nos permite conjecturar quão intrinsecamente conectada a disciplina não estava com a expansão colonial do “velho” mundo no “novo” mundo – no século XIX talvez a África tenha sido o colonialismo mais profundo”

O ultimato de 1890, que feriu o orgulho de Portugal, contribuiu para o desenvolvimento das pesquisas antropológicas no então ultramar português... As tarefas propostas para o ultramar, na área da antropologia, relacionavam-se com a antropologia física e a pré-história, e visava-se algum levantamento de dados sobre o registo de mutilações étnicas, o número de filhos, vivos e mortos, alguns dos seus usos e costumes e dados linguísticos. Por determinação do ministro das colónias, Francisco Vieira Machado, foram, em 1936, enviadas missões antropológicas à Guiné- Bissau, Angola, S. Tomé e Príncipe, Moçambique e Timor, com o objectivo do levantamento e conhecimento dos grupos étnicos, dentro de cada um esses domínios, e a elaboração das respectivas cartas etnológicas. (ROSEIRO, 2013)

Segundo CASTRO “Desde o fim do colonialismo muitos antropólogos pronunciaram, in memoriam, a fatal morte daquela que seria a filha do imperialismo ocidental (Gough 1968). Esses, os quais Archie Mafeje – antropólogo africano – chamou de “prophets of the impending doom” (2001[1991]:31), eram vozes reconhecidas e afirmavam que a antropologia, junto com o colonialismo, conheceria seu fim.”

CASTRO “No mesmo sentido, e ainda em relação aos contactos antropológicos no Sudão, Ghaffar Ahmed Abdel (1973), antropólogo sudanês, aponta a dificuldade que a disciplina teria em ser aceita entre os intelectuais africanos pelo fato de estar inteiramente ligada à prática colonial.”(2008)


ANTROPOLOGIA NA ÁFRICA COLONIAL E POS-COLONAIL

  1. Antropologia na África colonial

        A proveniência da Antropologia em África deve-se como causa na Europa no sec.XV e XVI pelas descobertas de “novos continentes” e mais tarde com colonização dos povos dos “novos continentes” sobre o continente africano. E que por sua vez os colonizadores estavam interessados em buscava entender esse Africanos, dando partida com notícias sobre os povos distantes produzidas por viajantes ou missionários.

        O contexto histórico-cultural em que se originou a disciplina antropológica com o “conhecimentos etnográficos” foi possível justamente pela presença colonial, Segundo CASTRO “… no final do século XIX que a antropologia passou a existir como uma disciplina académica formalmente reconhecida, um dado em si intrigante e que nos permite conjecturar quão intrinsecamente conectada a disciplina não estava com a expansão colonial do “velho” mundo no “novo” mundo – no século XIX talvez a África tenha sido o colonialismo mais profundo

        E o autor SIQUEIRA acrescenta dizendo “Em 1885 se assina o Tratado de Berlin, no qual as nações europeias dividem o continente africano e o resto do mundo entre si.” E assim se cristaliza uma nova situação geopolítica no mundo, dado a conquista colonial no Tratado de Berlin e sobretudo o território moçambicano foi ocupado e administrado por Portugal. Mostrarei para já quatro períodos distintos no desenvolvimento da antropologia africanista: segundo CASTRO (2008)

  • O período de 1920-40 marcado pela profissionalização da antropologia e pelas críticas aos paradigmas evolucionistas e difusionistas de seus primeiros anos;
  • O momento de 1940-60, marcado pelos trabalhos funcionalistas e estrutural-funcionalistas;
  • Um período que se inicia com os processos de independência dos países africanos entre 1960-90 e marca também o início da chamada descolonização da antropologia e todos os subsequentes ataque aos seus paradigmas instituídos;
  • E ainda um último período de 1990 até os dias actuais que, ainda em conexão com o anterior, tem marcado o ressurgimento de uma escola africana de africanistas os quais sustentam críticas interessantes ao conhecimento antropológico tal como concebi do no ocidente – entendendo-se este como as escolas britânica, americana e francesa.
  1. Os estudos da Antropológico (Moçambique colonial)

        Sobre domínio colonial ocidental, os estudos realizados na época acentuava em discrição de "costumes populares", A etnografia associa-se à procura de uma identidade nacional. Ou seja a burguesia procurava, na história e na cultura popular do povo africano, uma grandeza nacional perdida. Em que a identidade nacional deve ser encontrada entre "o povo" e não entre as classes urbanas no poder (que não conformam o autenticamente português, por não serem rurais, apesar de poderem ter uma existência muito antiga). Conforme LERMA MARTINEZ

...

Baixar como (para membros premium)  txt (17.1 Kb)   pdf (212.4 Kb)   docx (17.2 Kb)  
Continuar por mais 10 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com