ASSISTÊNCIA SOCIAL NO CONTEXTO DA SAÚDE MENTAL E SUA ATUAÇÃO NA CIDADE DE GOIÁS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

REGIONAL GOIÁS

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL – 6º PERÍODO

PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL II

ANACLÁUDIA MIGUEL DE ARAÚJO PIRES

ASSISTÊNCIA SOCIAL NO CONTEXTO DA SAÚDE MENTAL E SUA ATUAÇÃO NA CIDADE DE GOIÁS

GOIÁS,

MARÇO, 2016

ANACLÁUDIA MIGUEL DE ARAÚJO PIRES[pic 4]

ASSISTÊNCIA SOCIAL NO CONTEXTO DA SAÚDE MENTAL E SUA ATUAÇÃO NA CIDADE DE GOIÁS

Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina de Pesquisa em Serviço Social II, do Curso de Serviço Social, Regional Cidade Goiás, da Universidade Federal de Goiás, sob orientação da professora Silmeire Alves para fins de avaliação.

        

GOIÁS

MARÇO, 2016

SUMÁRIO[pic 5]

1 - TEMA ..........................................................................................................	04
2 - PROBLEMA DE PESQUISA .....................................................................	04
3 - HIPÓTESES ................................................................................................	04
4 - OBJETIVOS ................................................................................................	05
4.1 - GERAL .....................................................................................................	05
4.2 - ESPECÍFICOS .........................................................................................	05
5 - JUSTIFICATIVA ........................................................................................	06
6 – BASE TEÓRICA E CONCEITUAL .........................................................	08
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................	08

1 TEMA

O tema deste projeto é a assistência social no contexto da saúde mental e sua atuação na cidade de Goiás. O recorte  espacial, como visto, é a cidade de Goiás e o recorte temporal, os últimos quinze anos, ou seja, as conjunturas por que passara as políticas de assistência à saúde mental desde a virada do século.

2 PROBLEMA DE PESQUISA

        

        Haja visto que a cidade de Goiás tem sua história marcada pelos inúmeros casos de indivíduos acometidos por doenças mentais chegando ao ponto de alguns autores ressaltarem que nesta, em meados do século XIX, cada família tinha em casa um desses indivíduos, tratar a assistência social, políticas públicas para esses casos específicos é ainda emergente, dado que requerem inúmeros processos atitudinais, no que tange à recursos, capacitação profissional, entre outros.

        Logo, esse trabalho se orienta a partir de algumas inquietações, como:

1. Quais os processos histórico políticos e culturais  por que passaram as compreensões e formas de assistência pública voltados à saúde mental?
2. No contexto da cidade de Goiás, como a saúde mental tem sido assistida e  quais aspectos positivos e negativos dessa assistência?
3. À luz de outros modelos de assistência social, das mais novas compreensões científicas sobre as doenças mentais, quais as possibilidades de melhoria e ampliação da assistência social na cidade de Goiás?

 

3 HIPÓTESES

        Há inúmeros repertórios  culturais que intervêm na forma de cada grupo social compreender o ambiente que o cerca, de modo a atribuir-lhes valores, construir tradições, instituições, normas sociais e hierarquias. Essas noções seguem em um processo de troca e reavaliação  a cada mínima modificação que essa sociedade sofre, logo, a ciência, as leis, o Estado e os conhecimentos são ao mesmo tempo, produto e produtores dessas transformações.

        A saúde mental, assim, de acordo com a sociedade e o tempo histórico que procurava compreendê-la, fora admitida segundo critérios religiosos (tida como praga, possessão por demônios e espíritos malignos, castigo, ou mesmo como bênção, sendo atribuída ao doente mental a mesma inocência das crianças), místicos, políticos, entre outros. Somente com o avanço da cientificidade, analisadas as causas e tratamentos, pode-se de fato elaborar políticas de assistência à esses indivíduos, o que se dá a partir do século XVIII.

        No Brasil, assim como em Goiás, pelas distâncias territoriais e ainda instabilidade político administrativa, regime  escravocrata e outras problemáticas, esses conhecimentos científicos começaram a chegar tardiamente e, como já é de se esperar, não o foram bem quistos à início. Basta observar as políticas sanitaristas ocorridas no Estado de Goiás que visavam “limpar” as ruas e outros espaços públicos das cidades da “sujeira” que representava doentes mentais, físicos e outros. É nesse contexto que as casas de acolhimento, à princípio de coordenação de irmandades religiosas, são criadas, como formas de “depósito” do doente, a fim de tirá-lo do convívio social.

        Atualmente, conta-se, ainda  que precárias quanto ao alcance da assistência, com instituições e profissionais diversos (assistentes sociais, psicólogos, psiquiatras, etc.), bem como inúmeras formas de tratamento e acolhimento, mesmo na cidade de Goiás, município relativamente pequeno no que tange à população e território. Ainda assim, aquém dos avanços observados, existem modelos de já comprovada efetividade realizados em outras cidades, bem como metodologias de trabalho que poderiam ser aplicadas com sucesso no contexto da cidade de Goiás.