Analise do Filme "Que Horas ela Volta?"
Por: Luan Vacarin • 27/6/2017 • Trabalho acadêmico • 345 Palavras (2 Páginas) • 511 Visualizações
No filme Que horas ela volta escrito por Ana Muylaert trás em seu enredo uma pernambucana que deixa sua cidade Natal para trabalhar em São Paulo na Cada do casal Carlos e Bárbara que vivem em um alto padrão social. Segundo Silva (2017) desde o inicio do filme apresenta uma grande divisão social, entre o mundo dos patrões e empregados, formando uma invisível estratificação social.
Val é considerada pelos seus patrões como membro da família, mas fica evidente uma realidade oposta, em que a empregada dorme no quarto do fundo e não senta junto com a família nas refeições. Mesmo sendo tratada desse modo e trabalhando há 13 anos na casa sempre fazia as tarefas e respeitava seus patrões, e ainda ajudou a educar seu filho Fabinho, já que Bárbara sempre se ausentava e desse modo dá nome ao filme.
Segundo Salvadori (2011) “A luta pelo reconhecimento sempre inicia pela experiência do desrespeito” das formas de reconhecimento: o amor, o direito, e a solidariedade. Desse modo podemos afirmar que Val sempre buscava o reconhecimento através do amor/amizade pelos seus patrões fazendo suas tarefas e cuidar do Fabinho. Já quando Jéssica chega a casa para fazer o vestibular reconhece a submissão da mãe e não a aceita.
Assim Jéssica não a seita ser submetida à mesma relação que sua mãe, buscando quebrar com a relação existente entre patrão e empregado. Logo começa a gerar conflitos e intrigas na casa com Bárbara, pois não aceitava o comportamento de Jéssica na qual podemos afirmar que buscava através de sua autonomia o reconhecimento através do direito.
SILVA, Andréa do C. VENTURA, Kátia S. Resenha do filme “Que horas ela volta?”. Santa Rita, 2017. Resenha de: QUE Horas Ela Volta? Direção de Anna Muylaert. Prod ução de Fab iano Gullane, Caio Gullane, Debora Ivanov e Anna Muylae rt. Roteiro: Anna Muylaert, 2015. (111min), color.
SALVADORI, Mateus. HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. Conjectura, Caxias do Sul, v. 16, n. 1, p.189-192, jan./abr. 2011.
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