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As Estruturas do cotidiano: O possível e o impossível

Por:   •  13/7/2017  •  Resenha  •  722 Palavras (3 Páginas)  •  288 Visualizações

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Universidade Federal de Goiás.

Programa de Pós-Graduação em Educação- PPGE/UFG

Disciplina: Cotidiano, Escola e Ação Educativa.

Professora Drª: Valdeniza Maria Lopes da Barra

Aluna: Jennyfer Ribeiro de M. Ionashiro.

Civilização material, economia e capitalismo, séculos XV-XVIII.

VOLUME 1: As estruturas do cotidiano: O possível e o impossível.

Fernand Braudel

A história do livro começou no início dos anos 50, quando Braudel foi convidado por Lucien Febvre para fazer uma síntese das pesquisas sobre a história econômica da Europa pré-industrial.

Nestes estudos o objeto não foi apenas uma região, mas sim a Europa e as relações com o mundo, envolvendo, por consequência a África, Ásia e a América, para estudar a fundo a história econômica e as relações entre os continentes.

O livro Civilização material e capitalismo, século XV-XVIII, é o produto da revisão do Livro I de Civilização material e capitalismo, que culminou em acrescemos de dados, fontes e bibliografia.

A obra é considerada atemporal, embora seus relatos sejam de seletos três séculos, está não faz parte apenas do tempo determinado, mas, continua a fazer sentido no cotidiano atual.

Nele Fernand Braudel apresenta os aspectos da vida cotidiana de um mundo majoritariamente rural, envolvendo quase toda população global, as epidemias, a alimentação, casas, mobílias, vestuário, moda, técnicas, moeda e cidades são os assuntos abordados no mesmo.

Braudel fez uma pesquisa tipológica, a partir de poucos documentos e registros desenvolveu grandes resultados, dentre eles, três livros foram publicados. Esta pesquisa trata-se de duplo registro, em que, a civilização material é apresentada ao mesmo tempo em que a civilização econômica.

É característico do autor, e ao mesmo tempo surpreendente, a maneira com que ele com base em inventários de morte, diários de viajantes, artes e até mesmo de trajetória de um único objeto, consegue relatar e tangenciar magnificamente assuntos de tamanha complexidade como a economia vigente em três séculos.

É a partir do estudo do cotidiano dos séculos que o autor desenvolveu sua obra e o mesmo usou os móveis e utensílios como se fossem fósseis de outrora.

A leitura:

A revolução industrial partiu a história dos homens em duas, uma referente à sociedade que antecedeu a revolução industrial e outra modificada pela revolução. A mesma transformou a sociedade e seu estilo de vida, desde seu habitat, casa, ao trabalho.  

A partir de seus estudos Braudel afirma que não há uma única economia, mas sim economias. Ao tratar destas, usa termos como vida material ou civilização material, o domínio por excelência do capitalismo, a necessidade e o luxo, entre outros.

Em suma, ele forneceu dados, relatos históricos sobre a economia de mercado. P. 12 “A economia de mercado foi nos séculos XV a XVIII, e até antes disso, uma ordem opressiva que tinha desenvolvido oposições, contrapoderes, para cima e para baixo”, esta economia “rege sempre o conjunto das trocas que as nossas estatísticas controlam”.

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