As consequências imediatas da produção mecanizada para o trabalhador
Resenha: As consequências imediatas da produção mecanizada para o trabalhador. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Renata Cardoso • 13/10/2014 • Resenha • 383 Palavras (2 Páginas) • 223 Visualizações
Consequências imediatas da produção mecanizada sobre o trabalhador
O uso das máquinas nas indústrias diminui o esforço físico dos operários e possibilitou a inserção de mulheres e crianças nas fábricas por um valor inferior ao que era pago aos homens, ocasionando significativa redução do quadro masculino nas indústrias. Dessa forma, o capital conseguia explorar a força de trabalho de toda a família, obtendo um lucro maior.
A utilização dessas novas forças produtivas, somadas à substituição de trabalhadores por máquinas gerou uma população trabalhadora excedente, sujeitando os operários à lei do capital. As mulheres, ao se ausentarem de seus lares para trabalharem nas fábricas, deixavam seus filhos pequenos em casa. Devido à má alimentação, à falta de cuidados e ao uso proposital de narcóticos, a mortalidade infantil foi crescente durante esse período.
Na necessidade de complementação da renda familiar, os pais vendiam as forças de trabalho das crianças a partir dos 8 ou 9 anos, até que foi estabelecida pela lei fabril que os menores só poderiam trabalhar a partir dos 13 anos. Contudo, essa determinação não impediu que os pais e capitalistas burlassem as leis, contratando médicos para aumentarem suas idades, permitindo assim a exploração da força produtiva das crianças.
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A Lei fabril de 1844 foi criada para instituir a obrigatoriedade de ensino nas fabricas. Porém, a educação nas indústrias não significava a aprendizagem, pois não havia condições físicas e materiais e muito menos o interesse dos capitalistas em instruir as crianças.
A jornada de trabalho era de 12 horas diárias para todos os trabalhadores da fábrica (homens, mulheres e crianças). Os operários, saturados pela ampla jornada de trabalho, iniciaram protestos que reivindicavam uma diminuição da jornada, que levou a redução de 12 para 11 horas diárias. Contudo, essa redução não significou um abrandamento das atividades. Efetivamente ela significou uma maior intensificação do trabalho, uma vez que operário deveria produzir a mesma ou uma quantidade maior de mercadoria em uma hora a menos de expediente.
A Fábrica
Marx fala da divisão do trabalho na fábrica, destacando que o grupo organizado da manufatura é substituído pela conexão entre o trabalhador principal e seus auxiliares, num processo de cooperação simples.
Trabalhador
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