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Códigos De ética Do Assistente Social

Trabalho Universitário: Códigos De ética Do Assistente Social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  26/11/2014  •  388 Palavras (2 Páginas)  •  450 Visualizações

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Código de 75: A categoria se reconhecia: O código de 75 dá, de certa forma, continuidade ao conservadorismo tradicional presente nos códigos anteriores, defendendo a ação disciplinadora do Estado.

O mercado de trabalho sofre alterações. Os Assistentes sociais passam a assumir atividades de planejamento, coordenação, acompanhamento e avaliação de programas sociais, além de outras atividades que já eram de sua atribuição. Com isso o Assistente Social passa a exercer de forma mais contundente o controle da massa urbana e rural para atender os interesses do Estado ditatorial. O código defende o bem comum e a justiça social.

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O código frisa que é direito do Assistente Social em relação ao “status” profissional: O reconhecimento do Serviço Social como profissão liberal, incluida entre as de nivel universitario.

Garantia das prerrogativas da profissão, e defesa do que lhe é privativo.

Acesso às oportunidades de aprimoramento da formação profissional.

Entre os deveres do Assistente Social podemos destacar: Defender a profissão através de suas entidades representativas e incentivar o progresso, atualização, difusão do Serviço Social e zelar pelo aperfeiçoamento de suas instituições.

Em nenhum momento o código apresenta qualquer diretriz de apoio aos movimentos e entidades organizativas da classe trabalhadora.

Código de 86:

Promulgado no período de lutas pela redemocratização e avanços das lutas sociais, o código de 86 é marcado pela prática profissional, juntamente às suas organizações, vinculada aos interesses da classe trabalhadora.

O código de 86 respeita a autonomia dos usuários e dos movimentos e organizações da classe trabalhadora, refletindo junto a eles sobre a necessidade de engajamento nos órgãos representativos da classe trabalhadora. A categoria, junto às entidades representativas, passa a não mais fazer vista grossa à ação disciplinadora do Estado.

O código de 86 apresenta abordagem mais clara e definida do papel do Conselho Federal dos Assistentes Sociais e as atribuições referentes aos Conselhos Regionais.

A categoria passa a se reconhecer como parte da classe trabalhadora, reconhecendo sua exploração e declarando apoio aos trabalhadores.

Há o processo de laicização da profissão, além do ingresso de estudantes das camadas mais “baixas” da sociedade. O cenário pós ditadura favoreceu a progressiva sintonia do cotidiano profissional com a classe trabalhadora. O Serviço Social rompe com a suposta neutralidade a partir do terceiros CBAS, no qual exigiu concreta democracia e vinculação à classe trabalhadora. Suas entidades organizativas tiveram papel fundamental na vinculação à classe trabalhadora.

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