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Demanda E Preços

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Por:   •  18/9/2013  •  2.116 Palavras (9 Páginas)  •  331 Visualizações

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Trabalho DEMANDA E PREÇOS

1 – A Demanda e a Oferta

Estruturas de mercado, função demanda, função oferta, preço de equilíbrio no mercado de concorrência perfeita, escassez e excedente, tabelamento, deslocamentos das curvas de demanda e de oferta.

1.1 – Classificação dos Mercados

O mercado é o local onde se encontram os vendedores e compradores de determinados bens e serviços. Antigamente, a palavra mercado tinha uma conotação geográfica que hoje não mais subsiste, uma vez que os avanços tecnológicos nas comunicações permitem que hajam transações econômicas até sem contato físico entre o comprador e o vendedor, tais como nas vendas por telefone e/ou Internet.

Os economistas classificam os mercados as seguinte forma:

§ Concorrência perfeita – Trata-se de um mercado caracterizado pelos seguintes fatores:

a) Existência de um grande número de pequenos vendedores e compradores;

b) O produto transacionado é homogêneo;

c) Há livre entrada e saída de empresas no mercado;

d) Perfeita transparência, ou seja, perfeito conhecimento pelos compradores e vendedores, de tudo o que ocorre no mercado;

e) Perfeita mobilidade dos recursos produtivos

Como se percebe por suas características, o mercado de concorrência perfeita não é facilmente encontrado na prática, embora possa se afirmar que os mercados que mais se aproximam dela são os mercados de produtos agrícolas.

O mercado de concorrência perfeita é estudado pelos economistas para servir como um paradigma (referencial de perfeição) para análise dos outros mercados.

§ Monopólio – é o mercado que se caracteriza pela existência de um único vendedor. O monopólio pode ser legal ou técnico.

§ Oligopólio – é o mercado em que existe um pequeno número de vendedores ou em que, apesar de existir um grande número de vendedores, uma pequena parcela destes domina a maior parte do mercado.

§ Monopsônio – é um mercado em que há apenas um único comprador.

§ Oligopsônio – é o mercado caracterizado pela existência de um pequeno número de compradores ou ainda que, embora haja um grande número de compradores, uma pequena parte destes é responsável por uma parcela bastante expressiva das compras ocorridas no mercado.

§ Concorrência Monopolística – trata-se de um mercado em que apesar de haver um grande número de produtores (e, portanto, ser um mercado concorrencial), cada um deles é como se fosse monopolista de seu produto, já que este é diferenciado dos demais.

Esta não é a única classificação possível dos mercados, embora seja a mais utilizada.

Uma importante diferenciação entre as estruturas de mercados reside no grau de controle que vendedores e compradores têm sobre o preço pelo qual o produto é transacionado no mercado.

Na concorrência perfeita, nenhum vendedor ou comprador, considerado isoladamente, tem influência sobre o preço de mercado.

Neste mercado, portanto, é somente a influência conjunta de todos os vendedores e de todos os compradores quem determina o preço de mercado.

Nas demais estruturas de mercado, ou o vendedor ou o comprador, isoladamente, pode impor um preço ao mercado.

1.2 – A Demanda

1.2.1 – Conceito

A demanda de um determinado bem é dada pela quantidade de bem que os compradores desejam adquirir num determinado período de tempo. Ela será representada pelo símbolo DX.

A demanda do bem x depende de uma série de fatore, dos quais, os economistas consideram como os mais relevantes:

§ O preço do bem x (Px);

§ A renda do consumidor (Y);

§ O preço de outros bens (Pz);

§ Os hábitos e gostos dos consumidores (H).

Matematicamente, pode-se expressar a demanda do bom de x pela seguinte expressão:

Dx = f(Px, Y, Pz, H, etc.)

Onde a letra f significa que Dx é função de e a palavra etc. abarca as outras possíveis variáveis.

A demanda do bem x é, portanto, a resultante da ação conjunta ou combinada de todas essas variáveis.

Assim, por exemplo, caso se deseja saber o que ocorre com a demanda do bem x se o preço do mesmo aumentar, é preciso supor que todas as demais variáveis que influenciam a demanda permaneçam com o mesmo valor, de modo que a variação da demanda seja atribuível exclusivamente a variação de preço.

Nesse caso, podemos rescrever a demanda do bem x como sendo apenas a função do preço de x, já que as demais variáveis ficam com seu valor inalterado:

Dx = f (Px)

A esta relação denominaremos de função da demanda do bem de x e à sua representação gráfica será chamada de curva de demanda do bem x.

Matematicamente, pode-se dizer que a demanda do bem x é uma função inversa ou decrescente do seu preço.

Embora seja perfeitamente aceitável ao bom senso comum que a quantidade procurada do bem x varie inversamente ao seu preço, os economistas justificam tal comportamento da demanda em função de dois efeitos:

a) Efeito-renda – quando o preço do bem x aumenta, o consumidor fica, em termos reais, mais pobre e, portanto, irá reduzir o consumo do bem; o inverso ocorrerá se o preço do bem x diminuir.

b) Efeito-substituição – se o preço do bem x aumenta e o de outros bens fica constante, o consumidor procurará substituir o seu consumo por outro bem similar; se o preço diminuir, o consumidor aumentará o consumo do bem x às expensas da diminuição do consumo dos bens sucedâneos.

1.2.2 – Exceções à Lei da Procura

Há dias exceções à lei da procura: os chamados bens de Giffen e bens de Veblen.

Os bens de Giffen são bens de pequenos valor, porém

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