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Desafio profissional Atendimento do AS no SUS

Por:   •  15/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.945 Palavras (12 Páginas)  •  281 Visualizações

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CURSO: SERVIÇO SOCIAL

DISCIPLINAS NORTEADORAS: FUNDAMENTOS DAS POLÍTICAS SOCIAIS; PSICOLOGIA E SERVIÇO SOCIAL II

ACADÊMICO: Meiry Terezinha Trindade Gusmão Madureira

RA: 9744429156

TUTORA A DISTÂNCIA: Mariselma Maidana

Polo: Sertãozinho

OUTUBRO/2015

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO................................................................................................. 3
  2. DESENVOLVIMENTO.....................................................................4,5,6,7,8 e 9
  3. ATIVIDADE AVALIATIVA/RELATÓRIO SOCIAL........................10,11,12 e 13
  4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................. 14
  1. Introdução

Este trabalho tem como objetivo relatar e descrever o atendimento a um paciente em uma UBS. O paciente em questão é um adolescente, protegido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e que desde que sua família percebeu a sua homossexualidade o expulsou de casa e o mesmo foi morar na rua.

Chegou ao posto da UBS depois de ser agredido fisicamente por um grupo de jovens homofóbicos e após o atendimento médico necessário foi encaminhado ao Assistente Social da unidade para possíveis providências.

Foi realizados vários métodos de pesquisa e entrevistas com o paciente e assim o mesmo pode ser encaminhamento a um tratamento psicológico necessário.

Foram necessários para que fosse possível o encaminhamento várias pesquisas e estudos voltados para a violência contra  grupos homossexuais e contra a criança e ao adolescente, devido a idade do paciente e o mesmo estar definido assim por ter 17 anos.

  1. Desenvolvimento

Diretrizes que orientam o trabalho do Assistente Social em UBS

Obstáculos encontrados para realização do trabalho.

Sugestões para aperfeiçoamento do trabalho do A. S.

Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;

O acesso aos serviços de saúde em UBS geralmente são demorados;

Tentar agilizar pelo menos os casos de mais urgência;

Integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de atenção.

A falta de profissionais comprometidos com a profissão e os baixos salários muitas vezes dificulta o atendimento, seja preventivo ou curativo.

Tentar através de palestras e conscientização melhorar este atendimento e também conscientizar a população para que tenham paciência e entendam as prioridades quando necessário

Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral

Alguns profissionais de UBS por serem funcionários públicos destratam pacientes, principalmente os mais humildes;

Fazê-los se conscientizar primeiro que estão ali para trabalhar, são pessoas que pagam impostos, humildes e que merecem serem tratados como seres humanos. Isso através de cursos e palestras.

Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer

espécie;

Devido ao preconceito existente algumas pessoas são tratadas de maneiras diferentes, ou porque são pobres, homossexuais, negros, etc;

Tentar conscientizar as pessoas de que todos somos iguais. E que o preconceito de qualquer tipo é crime.

Direito à informação, as pessoas assistidas, sobre a saúde;

Total falta de informação as pessoas, não só com relação a saúde, mas ao funcionamento do posto como um todo;

Elaboração de folders e folhetos explicativos para entrega ou para fixar em murais.

Participação da comunidade;

Pouca participação da comunidade devido a pouca informação;

Conversas em salas de espera, assim como avisos em quadros de avisos para que conheçam os seus direitos.

        

Inicialmente quando ficamos sabendo de casos de violência podemos nos perguntar que causas motivariam a violência praticada contra o homossexual, mas deveríamos nos perguntar, contra qualquer ser humano? Na busca de informações podemos verificar que a rejeição à homossexualidade vem desde sempre e podemos lembrar-nos de ouvir expressões do como: “prefiro ter um filho morto que homossexual”. Nesse momento, quando ouvimos isso, dá para saber até onde vai a ignorância das pessoas, com relação a verdade e modo de vida das outras pessoas.

 Segundo Chineli (apud Velho, 1985) o homossexual é tido como um desviante. Alguns grupos criam suas regras específicas, que são impostas aos membros com menor poder de influência social, e o desvio, portanto, é uma invenção da própria sociedade, que tem por finalidade o controle social. Para justificar a punição do desvio, o corpo social joga a culpa na vitima, pois passam a considerar em sua ignorância que a culpa da violência é do homossexual, e que ele ter escolhido ser diferente isso justifica a violência.

Em consonância com a teoria das representações sociais (Joffe, l995), afirma que:

“(...) as mudanças no ambiente social, produzem insegurança nos sujeitos,         que por sua vez exacerbam conflitos de identidade não resolvidos. Quando as pessoas ligam práticas aberrantes a um “outro”, já não faz-se mais necessário deparar- se com os conflitos que também lhes pertencem.”

As situações vividas e vivenciadas pelos homossexuais nos mostram as injustiças que existem principalmente no Brasil, que em parte, são produzidas pela visão do próprioser humano que é defendida pelo modelo hegemônico, e produzem práticas bem diferenciadas que vão da violência velada a não velada.

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