Desigualdade Social No Brasil

Desigualdade social no Brasil

Thays Sibele Ribeiro

Nelson Reichmbach dos Santos

Prof. Drª Rosana Rosa Silveira

Centro Universitário Leonardo da Vinci-Uniasselvi

Bacharelado em Serviço Social-Prática do 2°semestre

15/06/2014

Resumo:

Com o crescente estado de miséria da classe social baixo, a desigualdade social, salários muito baixos, o desemprego e também a fome, faz com que a nossa sociedade se encontre nesse grande caus. A violência, a educação sem ser a prioridade, a fome, faz com que a criminalidade se torne tão expressiva e cruel. A discriminação por etnia e credo ainda se faz tão presente nos dias de hoje. A desigualdade extrema faz com que haja essa disparidade tanto cultural quanto social. A falta de uma política pública, na qual se possa contar com uma educação de qualidade para essa população tão esquecida, programa de saúde básica de qualidade nos remete as essas disparidade.

Palavras chaves: Desigualdade; Educação; Criminalidade.

1 INTRODUÇÃO

O presente estudo trata da desigualdade étnica e social existente no Brasil, as quais chamaram de Desigualdade Social, e esta pesquisa foi baseada em reportagens, artigos acadêmicos e revistas.

Este estudo tem como objetivo demonstrar que apesar de fazer parte de uma sociedade democrática, é um desafio devido a grande dificuldade de tornar-se coerente o que as políticas públicas pré determinam.

No primeiro momento buscando um resgate cultural e social dos brasileiros que historicamente foram alvo de inúmeras injustiças, apesar de fazer parte da formação da população brasileira, na sequência a importância da valorização cultural voltada à cidadania, as dificuldades de lidar com as diferenças étnicas e sociais...

2 Desenvolvimento

O crescente estado de miséria, as disparidades sociais, a extrema concentração de renda, os salários baixos, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a marginalidade, a violência, a educação precária etc., são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil.

A desigualdade social não é acidental, e sim produzida, pois se as autoridades observassem a sociedade com certeza veriam a disparidade, por exemplo: entre um trabalhador com grau de instrução médio e os altos salários que recebem muitos políticos, que muitas vezes tem o mesmo grau de instrução e às vezes menos ainda.

Até 1930, a produção brasileira era predominantemente agrária, que coexistia com o esquema agrário-exportado, sendo o Brasil exportador de matéria prima, as indústrias eram pouquíssimas, mesmo tendo ocorrido, neste período, um verdadeiro “surto industrial”. (TOMAZI, Nelson Dácio Iniciação a Sociologia. SP, atual; 1993).

A industrialização no Brasil, a partir da década de 30, criou condições para a acumulação capitalista, evidenciado não só pela redefinição do papel estatal quanto à interferência na economia (onde ele passou a criar as condições para a industrialização), mas também pela implantação de indústrias voltadas para a produção de máquinas, equipamentos, etc. (TOMAZI, Nelson Dácio Iniciação a Sociologia. SP, atual; 1993).

Com a utilização de maquinas e equipamentos as indústrias trocavam mãos de obra por maquinas resultando em desemprego.

2.1 CONCENTRAÇÕES DE RENDA

Observou-se que mais de 50% da população ativa brasileira ganha até dois salários mínimos. Cerca de 4% da população é muito rica. O que prova a concentração de renda nas mãos de poucos.

Mas não existem somente pobres no Brasil, pois cerca de 4% da população é muito rica. O que prova a concentração maciça da renda nas mãos de poucas pessoas. (TOMAZI, Nelson Dácio Iniciação a Sociologia. SP, atual; 1993)

Além dos elementos já apontados, é importante destacar que a reprodução do capital, o desenvolvimento de alguns setores e a pouca organização dos sindicatos para tentar reivindicar melhores salários, são pontos esclarecedores da geração de desigualdades.

Quanto aos bens duráveis (carros, fogão, televisores, etc.), são destinados a poucos, a sofisticação no processo de industrialização são para os mais abastados e isto prova que beneficiou apenas alguns.

O setor informal é outro fator indicador de condições de reprodução capitalista no Brasil. Os camelôs, vendedores ambulantes, os artesãs entre outros, não sendo reconhecidos pela previdência social seus salários são melhores. Mas perdem direitos. Agora já estão sendo reconhecidos e regulamentados juridicamente. Isto também mostra a face da sociedade capitalista.

2.2 DESEMPREGO: As principais causas do desemprego no Brasil

Sabemos que o Brasil é um país rico culturalmente e amplo em áreas de trabalho está tendo um grande desenvolvimento na erradicação da pobreza antes jamais visto. Existe uma grande aceleração e desenvolvimento na cultura e economia e a educação tem tido um grande avanço. Este é um dos principais pontos que um país necessita para se desenvolver. Porém a desigualdade social continua evidente em bairros pobres, favelas e sem uma condição descente para seres humanos.

Em nosso país 50% da renda é destinada a uma pequena parcela de apenas 10% da população e 10% da renda é pertencente a 50% da população. É lamentável que a renda do trabalho não seja igualitária para todos ou pelo menos para a maioria. Um fator contribuidor desse desemprego é a falta de compromisso nosso ao exercer o papel de cidadão, não estamos mais na época do voto de cabresto do qual éramos ameaçados, mas hoje vivemos na época da compra de votos. São candidatos oferecendo dinheiro aos eleitores, pagando contas de água, luz, créditos para telefones celulares, dentaduras, combustível para o carro, cestas básicas, etc. Outros estão vendendo os seus votos em troca de remédios e alimentos. (Araujo 2011)

A verdade é que a maioria dos brasileiros tornou-se dependente de "esmolas” ofertadas pelos políticos, àqueles que têm um único objetivo: ganhar seu tão precioso voto. Enquanto isso, a população amarga a falta de atenção do Governo que coloca para liderar e representar