Desigualdade social no Brasil
Projeto de pesquisa: Desigualdade social no Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: GONCALVESTATA • 17/9/2014 • Projeto de pesquisa • 2.337 Palavras (10 Páginas) • 424 Visualizações
INTRODUÇÃO
Na sociedade contemporânea em que vivemos, fica claro notarmos a desigualdade social no Brasil. Diante desse pressuposto, é oportuno que tenhamos um amplo questionamento a fim de acabar com esse problema que afeta milhares de brasileiros.
O Brasil é a sexta maior economia do mundo, mas isso não o torna um país que estabelece boas condições aos seus cidadãos, pois a pobreza, embora o Brasil seja um país que está caminhando ao desenvolvimento, ainda é grande. A má distribuição de renda é o fator principal das desigualdades sociais, e por isso, cabe a nós brasileiros exigirmos de nossos representantes melhorias nas distribuições, manifestando o nosso desprezo ao dinheiro concentrado nas mãos de apenas uma parcela.
“E o rico cada vez fica mais rico, e o pobre cada vez fica mais pobre” são com esse trecho da música do grupo “As Meninas” que denominamos o Brasil. Os grandes proprietários de terra possuem milhares de hectares de terras e se negam a ajudar os pobres que procuram apenas uma terrinha para cultivar, plantar e colher.
De forma clara e objetiva, é preciso acabar com as desigualdades sociais, exigindo e manifestando melhores distribuições de renda.
OBJETIVO
Tema: “Desigualdade Social no Brasil”.
Delimitação do tema:
Trata-se de um estudo e de uma análise de dados sobre a desigualdade social, um problema sério que atinge o Brasil, entre outros países do mundo.
Objetivo Geral:
Este projeto de pesquisa objetiva compreender de uma forma abrangente, o contexto histórico da desigualdade social em nosso país e os fatores que contribuem para que ela ocorra, estabelecendo o cruzamento entre Antropologia, Sociologia, Filosofia, Matemática e as Políticas Educacionais, a fim de analisar e avaliar os altos índices de disparidade social, e contribuir numa ação plena de conscientização entre a população brasileira.
Objetivos Específicos:
• Sistematizar o contexto histórico sobre a desigualdade social no Brasil.
• Coletar e analisar dados sobre a desigualdade existente entre os ricos e os menos favorecidos.
• Elaborar um modelo de pesquisa que atenda as necessidades do estudo sobre o assunto de forma clara e coerente.
• Identificar e divulgar os indicadores de desigualdade social no Brasil.
• Incentivar a população brasileira a lutar pela redução da desigualdade social através da educação.
JUSTIFICATIVA
Este tema de pesquisa foi escolhido porque a desigualdade social é um fator que faz parte da nossa realidade, está presente no nosso cotidiano e precisamos saber mais sobre este problema que afeta a maioria da nossa população. Embora seja praticamente impossível separar a distribuição de renda, a pobreza, e a fome, pois estas estão infinitamente interligadas, sendo cada, uma consequência da outra. Acreditamos que a má distribuição de renda do nosso país está ligada a posse de terra desde o início da colonização, através das capitanias hereditárias, extensas faixas de terras, que estavam concentradas nas mãos de poucos.
Por mais que se lute contra a desigualdade ela não deixará de existir, pois, o Brasil é um país dominado pelos capitalistas, que vem crescendo cada vez mais através da exploração da classe dos menos favorecidos, ou seja, enquanto têm milionários esbanjando dinheiro por aí, têm pessoas que sustentam uma família inteira com apenas um salário mínimo. Acredita-se que, se cada riqueza extraída no país fosse igualmente dividida entre os brasileiros que realmente precisam, e não parar nos cofres públicos, não teria ninguém na miséria.
OBJETO
Problema
O Brasil desaponta uma triste contradição, pois estar sempre entre os dez países do mundo como PIB mais alto, e por outro lado, estar sempre entre os dez países com desigualdade social.
Hipótese
Há diversos fatores que contribuem para tamanha desigualdade, como por exemplo, o crescimento de crianças e jovens sem preparação para a vida. Muito deles não conseguem oportunidades, não dispõem de uma educação com qualidade, e acabam sendo excluídos da sociedade, se tornando desocupados ou até mesmo marginais. Às vezes não porque querem, mas sim porque não possuem alternativa. Outro fator importante, que agrava essa situação, é a violência, que vem crescendo a cada dia.
Apesar da Constituição Federal e diversos estatutos que asseguram o acesso à educação, saúde, moradia, além de segurança pública, a realidade que se vê ainda está muito distante do que os direitos do cidadão brasileiro propõem em favor da erradicação da desigualdade social neste país, em constante crescimento econômico e político, porém, a sua distribuição de renda é feita de forma diferente, sendo que a maior parte fica concentrada nas mãos de poucos.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada nesta pesquisa foi a bibliográfica, onde foram coletados dados em material já publicado, de livros, revistas, periódicos e registros impressos, os quais foram lidos e selecionados de acordo com o que foi mais chamado atenção quanto a temática, buscando a sua problematização, para uma breve analise do seu contexto histórico.
O tipo de pesquisa é qualitativo, porque teve a preocupação na qualidade dos dados coletados, para assim, obter resultados com um melhor conhecimento e consequentemente uma melhor compreensão do tema abordado, para a elaboração do projeto.
EMBASAMENTO TEÓRICO
A desigualdade social no Brasil existe desde os tempos de colônia, onde Portugal detinha os recursos provenientes do próprio Brasil, como por exemplo, a exploração do pau-brasil, da cana-de-açúcar, do ouro, e posteriormente da produção agrícola da era do café, administrados por pessoas designadas pela coroa, cuja relação de desigualdade dava-se entre os senhores e os escravos. Os portugueses exploraram o Brasil com o menor esforço possível, sem investir em infraestrutura, educação ou melhoria de qualquer espécie, ou seja, sem nenhum compromisso com o futuro. Eles demonstraram que vieram aqui para apenas buscar riqueza, “mas a riqueza que custa ousadia, não a riqueza que custa trabalho” (HOLANDA,
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