FICHAMENTO DE TECNOLOGIA E FATORES HUMANOS
Por: suanana_ • 3/4/2017 • Trabalho acadêmico • 663 Palavras (3 Páginas) • 295 Visualizações
FICHAMENTO DE TECNOLOGIA E FATORES HUMANOS
Aluno: Mariana de Morais Santana
RA:1817191
O prefácio do livro Homens, engenharias e rumos sociais traz ao leitor uma reflexão sobre os rumos atuais da engenharia e suas aplicações passadas. Primeiramente o autor Gilberto Freyre define engenharia como a “arte de aplicar conhecimentos científicos ou empíricos à criação de estruturas a serviço do homem” (p. 23), ou seja, como o uso da ciência para a criação de melhorias na vida do homem.
É necessário entender que a engenharia foi criada para o bem do homem, portanto tem que estar “a serviço do seu físico. De necessidades físicas. Mas também de relações do seu físico com o ambiente. Com a natureza. Mas, indo além: a serviço do homem social que inclui o homem econômico, o homem político, o homem aprendiz e o próprio homem lúdico” (p.23). Esse ramo da ciência precisa analisar o homem como um todo, como ser humano que trabalha, tem lazeres e um cotidiano característico de sua região e crenças.
Para esse tipo de pensamento é possível estudar o conceito de engenharia social. Onde se declara que é “a arte-ciência que desenvolve a aplicação de conhecimentos, quer científicos, quer empíricos ou intuitivos” (p.23). Podendo assim trazer benefícios para o homem analisando todas suas necessidades. Contudo, pode-se separar a engenharia em vários ramos da ciência.
Para explicação dos usos da engenharia o texto relata algumas aplicações no Brasil. “A divisão em capitanias, em XVI foi uma engenharia social, a construção dos primeiros fortes para defesa militar, foi engenharia física” (p.24) e a adaptação do formato dos colonizadores “a redes ameríndias de dormir, admitidas dimensões antropológicas diferentes de um tipo de homem para outro. E também no setor culinário, a substituição desde o século XVI, do trigo pela mandioca” (p.24) e adesão de “frutos, ervas e sucos indígenas, usados pelos nativos” (p.24) foi um exemplo de engenharia humana.
A principal ideia que o autor deseja transmitir no texto é que “dependem de engenharias, quer o desenvolvimento global do homem, ou de alguns grupos humanos constituídos em sociedades de que são exemplos nacionais, quer a preservação, por essas sociedades, dos característicos de seus ambientes ou de suas ecologias” (p.25) por serem os homens “muito mais que coisas mecânica ou científica ou matematicamente manipuláveis” (p.25)
Novamente é discutido que o homem é um ser complexo, e que para o sucesso de uma nova tecnologia é necessário analisar várias situações, portanto o autor explica que “um conjunto tecnológico de importância econômica, dependem das condições de trabalho de seus técnicos e operários, como a serviço do próprio homem: do seu bem-estar físico e psíquico e da sua saúde” (p.28). Da mesma maneira que são analisadas as características do homem também é necessário manter em mente o ambiente em que vive, assim como referido no texto “a engenharia, para bem desempenhar suas funções, precisava de corresponder a necessidades especificamente regionais – condições de clima, predominâncias de tipos antropológicos, predominâncias de heranças culturais já integradas em meio físicos – ao mesmo tempo que exprimir-se em linguagem, ou através de formas, em grande parte, universais” (p. 30)
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