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Fichamento Jonh Stuart Mill

Por:   •  17/8/2016  •  Seminário  •  928 Palavras (4 Páginas)  •  640 Visualizações

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Fichamento Pensamento Político Clássico – John Stuart Mill
Professor: Paulo Magalhães Araújo

Grupo: Arnon Manhaes, Jaquelini Geik, Jonas Maikon Simoura e Lorrayne Ventura.
2º Período 2016/01

Considerações Sobre o Governo Representativo (1861)

Capítulo III – Que a forma ideal é o governo representativo


Refutação do despotismo

Onisciência: impossível o déspota supervisionar e estar informado sobre tudo e escolher os melhores homens para a administração.

Inteligência: desmobilização do intelecto, pois “o estimulo real ao esforço intelectual é a perspectiva de colheita de frutos práticos”.

Moralidade: estreitamento do sentimento por circunscrição da ação; é permitido fazer nada (falta de nacionalismo)

- A opinião pública, independente, só pode estar a favor ou contra o déspota. Saídas: monarquia constitucional ou perseguição à oposição (despotismo).

- Uma educação popular será falha se preparar o povo para qualquer outro estado que não aquele que o induz a desejar e reivindicar (poder de libertação do trabalho intelectual).

- A forma ideal de governo é aquele em que a soberania, o poder supremo de controle em última instância, pertence à massa reunida da comunidade, que não apenas tem voz, mas toma parte ativa do governo através de função publica.

Utilitarismo: a forma ideal de governo não é aplicável a todos os estágios da civilização, mas sim a que, num contexto especifico, traz mais benefícios.

Dois princípios de superioridade: “os direitos e interesses de todas as pessoas só estão certos de serem ignorados quando a própria pessoa interessada é capaz de defendê-los e está habitualmente disposta a fazê-lo” (1) e “o nível de extensão da propriedade geral é diretamente proporcional ao numero e variedade de energias pessoas empenhadas em promovê-la” (2).

→ Quanto ao (1): “os seres humanos só estão a salvo dos maus atos de seus semelhantes quando são capazes de se defender por si mesmos” (autossuficientes; cada um é o único guardião seguro de seus próprios direitos e interesses). Crítica: doutrina do egoísmo universal (homens consideram mais a si mesmos)

- Classe trabalhadora inglesa como excluída de participação direta no governo (a visão/voz dos trabalhadores deve ser ouvida).

→ Questão da greve: convencimento do Parlamento de seu sentido negativo; não o seria “se as classes que fazem greve fossem capazes de se fazer ouvir”.

- Dois princípios garantem aos Estados liberais superioridade (prosperidade, liberdade, bom governo e em relações sociais) sobre Estados despóticos: “nenhuma intenção, por mais sincera que seja, de proteger os interesses de outros pode seguro ou salutar amarrar-lhes as mãos” (1) e “apenas por suas próprias mãos podem as pessoas promover melhorias positivas e duráveis em suas condições de vida” (2).

- Tipos de caráter e três variedades de excelência mental: intelectual e prática (caráter ativo – “esforço ativo”, “capacidade de empreendimento”, “avanço constante”, “combate aos males”) e moral (caráter passivo – “cede aos obstáculos”, “Cristianismo”, “sustenta os males”)

→ esforços com boas perspectivas são capazes de engajar e transformar os costumes gerais e os sentimentos (moral).

- Psicologia social: inveja como um caráter nacional que desmorona a meritocracia e eleva o acaso → mau-olhado que amaldiçoa o obstinado/disposto e reduz suas expectativas → chineses (invejosos) x ingleses e norte-americanos (obstinados/dispostos)

- Caráter ativo é “a base das melhores esperanças de desenvolvimento geral para a humanidade”.

→ “poder do homem sobre objetos materiais (...) e condições mecânicas para os feitos intelectuais e sociais”; “melhoria da natureza interna do homem”.

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