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Mais que incluir; conscientizar

Por:   •  3/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  522 Palavras (3 Páginas)  •  94 Visualizações

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TRABALHO EM GRUPO – TG

Aluno(s): Márcio Clay Faria do Nascimento

RA: 1601002

POLO: Ananideua/Cidade Nova

Conjunto Cidade Nova II, WE  21, 111 / Coqueiro
ANANINDEUA – PA

2016

Mais que incluir; conscientizar.

Muito se tem debatido sobre a educação especial e inclusiva em nosso país. Uma das principais polêmicas dá-se no sentido de as crianças e jovens portadoras de necessidades especiais serem matriculadas em escolas especiais e não obrigatoriamente na rede de ensino regular. Muitas pessoas especializadas na questão afirmam que o texto do Plano Nacional de Educação PNE, além dos decretos, portarias, resoluções, notas técnicas e demais leis que se atem ao processo sócio/educativo brasileiro, entram em discordância com tratados internacionais sobre o tema.

Opiniões e controvérsias a parte, o mais importante é definir o que se compreende como “deficiente” e/ou “especial”. Para começar a por lenha na fogueira, os próprios títulos dados aos alunos que portam algum tipo de necessidade já soam pejorativos. E não esqueçamos que não nos referimos somente a alunos com déficits, mas também, alunos considerados portadores de altas habilidades são vistos como especiais. Então, como dar conta de um assunto de tamanha complexidade? Não quero aqui entrar no mérito da importância de incluir os alunos especiais, sabemos dessa importância (independente da situação em que se enquadrem) nas escolas de ensino regular sejam elas públicas ou privadas, mas, verificar as condições necessárias para que tal inclusão ocorra e para tanto, há questões fundamentais que precisam ser observadas.

Avaliando as escolas públicas brasileiras, por exemplo, notamos que poucas tem um corpo técnico e docente preparado para atender as demandas de alunos especiais. Segundo a lei n° 13146/15 (lei de inclusão da pessoa com deficiência), é necessário que as escolas tenham em seus quadros os facilitadores, ou seja, pessoas qualificadas para possibilitar o processo de inclusão. Pessoas capazes de corresponder aos anseios desses alunos. É necessário também uma estrutura física (rampas, vias, salas específicas) que permita que estes alunos possam gozar plenamente de seus direitos como qualquer outro aluno. Por geralmente possuírem boa estrutura físico/espacial, as escolas particulares saem na frente neste sentido, mesmo que nem sempre estejam aptas a receber alunos especiais, inclusão vai muito além do que ter rampas e banheiros adaptados. Há escolas muito bem intencionadas, contudo, com práticas pedagógicas ultrapassadas.

Portanto, mais do que incluir, é preciso conscientizar. Criar condições para que os alunos, de maneira indistinta, possam ocupar e dividir o mesmo espaço. É fundamental que os alunos, desde criança, possam conviver com as diferenças assim, conviverão com elas mais tranquilamente e sem preconceitos quando adultos. O trabalho com as questões culturais, o respeito a todos os grupos étnicos e religiosos, deve ser iniciado na Educação Infantil e mantido sistemática e progressivamente em todos os níveis de ensino.

Uma boa forma de conduzir o processo de inclusão é levar em conta que as diferenças sempre existirão, mesmo que não evidenciadas. Como retratado no texto “O mundo” de Eduardo Galeno, pessoas são chamas diferenciadas assim, não há duas pessoas iguais. São origens, universos, perspectivas e visões de mundo distintas. Cada pessoa aprende a seu modo e tempo portanto, cabe aos profissionais da educação adaptar suas praticas para atender a estas singularidades.

Código de entrega

37433fa8-1f22-4017-9b36-4763f487a8cd

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