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Nossa Escolha e a resistência, somos classe trabalhadora

Por:   •  6/6/2018  •  Seminário  •  2.162 Palavras (9 Páginas)  •  261 Visualizações

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FACULDADE SÃO MIGUEL

LUCIANO SILVA DE MELO

Nossa escolha e a resistência, somos classe trabalhadora!

Relatório da palestra da professora Elizabeth Motta

Recife

2018

    A palestra da professora Elizabeth Motta realizada no auditório do CCSA(centro ciências aplicadas) UFPE em comemoração ao dia do assistente social, teve como tema nossa escolha e a resistência, somos classe trabalhadora!  Iniciou logo com uma indagação:  que o sérvico social  se transformou ao longo da sua historia  no como uma profissão insurgente a ordem, e isso não acontece por acaso, ainda que tenhamos debates, diferencias, dificuldade de convivência com os setores conservadores, o serviço social vive uma tensão permanente, entre as determinações da existência da profissão que no  participar institucional, politicamente e tecnicamente nos deparamos com o  enfretamento a gênese e manifestação da desigualdade social no terreno da sociedade capitalista.

  A palestrante cita a fala anterior da professora Tereza que enfatizou a questão do preconceito racial, resalta e fortalece o significado que é enfrentar o mesmo ademais de uma sociedade desigual e de classe implica em dar uma dimensão muito maior a questão, falarmos das pessoas que estão morando precariamente que não tem o direito a trabalhar na rua, numa sociedade desigual (cita o exemplo de que um shopping tem o privilegio de ocupar as ruas e ainda o estado facilitar o acesso); significa que na nossa existência tem uma finalidade que nós não elegemos ela e definida pela divisão social e técnica de trabalho, embora e ai  e que está a tensão permanente, exatamente por trabalhar com as necessidades diretas e imediatas, essa profissão que foi fadada a manter a ordem se rebela, e não quer e não faz por onde e não aposta na manutenção da ordem.

  Então é uma profissão que tem uma contradição na sua gênese resalta um trecho da professora Marilda que fala “o serviço social está fadado a atender necessidades imediatas do trabalho das classes subalternas por um mandado das classes dominantes”; e quem não estiver disposto a enfrentar essa contradição permanente dificilmente vai se sentir avontade dentro dessa categoria profissional. Por outro lado esse movimento que está na gênese do serviço social com a complexificação da sociedade atualiza esses objetos observa-se o momento onde ela cita os antigos processos e técnicas que eram o serviço social de caso, grupo e comunidade exemplificando que o desenvolvimento de comunidade na décadas de 1970 e 2000 falavam pelo serviço social, assim como tentaram nos anos 2000 a assistência social falasse pelo serviço social,   então essa tenção e dificuldade e o confronto entre a manutenção e insurreição entre a manutenção e a resistência entre a reprodução e a rebeldia fazem parte da historia da nossa profissão e com isso vencemos a batalha de ir para o campo progressista, e fizemos isso sob uma direção intelectual, política e técnica que foi orientado pelo projeto ético político da profissão, e preciso ter clareza  que o projeto ético político não e um manual de instrução, agente não encontra o livro e sim sujeitos da construção desse projeto e resalta sua base material e diz que é uma ideologia constitutiva e irreal sem ele e suas diretrizes, princípios, ideologias, fundamentos teóricos, táticas e estratégias se não tivéssemos isso  perderíamos a possibilidade de estabelecer uma unidade entre o que a realidade quer, entre o que o conhecimento nos informa e entre o que é  possível exercitar através da pratica profissional as diretrizes curriculares a lei que regulamentiza a profissão o código de ética alem de uma vasta produção teórica e técnica que nos auxiliam a fazer descobertas a fortalecer nossas praticas articulando-as com as lutas sociais com os movimentos sociais e orientadas por projetos que esboçam resistência a ordem vigente e norteiam e nos traz clareza  de uma atividade profissional que não é e não substitui a organização política de classe, uma atividade profissional também não se confunde com o papel intelectual e organizativo de um partido político, então nós temos dimensões e instancias organizativas, mais é o conhecimento e a capacidade que agente tem de observar que a que mudança de uma realidade não se faz pela via de uma profissão mais sim pela articulação das lutas sindicais, das lutas sociais, das lutas raciais e de gênero e com essas articulações e  lutas e que podemos colaborar e contribuir e ter uma relação orgânica com esses movimentos assim ela defende abertamente o projeto ético político  não é nome não e uma bandeira e sim quem nos dá elementos no sentido  de que possamos definir direções  estratégicas para o exercício, a formação a produção do conhecimento desde uma critica a ordem burguesa analisando sempre a realidade como objeto.  Só podemos construir a unidade entre a ação profissional e o projeto que constitua para a superação da ordem burguesa se as nossas reflexões também forem mediadas alem do conhecimento, formação, e do compromisso ético e que também esteja organizado e que participe dos movimentos não só da nossa categoria especificas, mais sim de outras porque nesse sentido podemos imprimir essa ideia de resistência. Estamos falando de resistência no âmbito da atividade profissional quando nos dirigimos no ponto de vista macro social, e as questões que afetam o país, nessa conjuntura que permite uma indagação na pratica profissional, docente, como pesquisadora quais são os focos de resistência como vamos nos organizar para resistir e qual e o limite e a possibilidade desta ação profissional tendo em vista a realidade.  Resistimos quando nos pesquisamos, analisamos criticamente os fenômenos que a realidade tenta tornar naturais, para que a sociedade se reproduza a ideologia dominante precisa a todo custo tornar natural  aquilo que não é. Em certo momento fala de uma pesquisa para desnaturalizar as dimensões sociais das relações sócias e diz que é um ato de resistência, pensando sobre a naturalização da pobreza como resultado direto de uma relação que produz a acumulação capitalista e relaciona esse saber ao conhecimento critico que desnaturaliza a ideia da pobreza. Enfatizando o campo de pesquisa de o assistente social trabalhar o que não aparece dentro das pesquisas, como por exemplo, o déficit habitacional.

    O serviço social tem evoluído e contribuindo para formação de homes e mulheres libertários e vem politizando as novas gerações vêm formando professores que estão revendo suas posições, como elemento formador de cultura e de novas gerações. Concluindo que sem o sujeito profissional ela inexiste, nos temos fundamentos teóricos, experiência pratica, sistematizações um grande avanço na pesquisa mais para resistir tem um elemento que junto com todos esses tornam centrais e que precisa existir a consciência social do sujeito profissional, como uma profissão que faz escolhas, não se trata apenas de comportamentos normativos (não necessariamente); a mediação da formação da consciência do sujeito ela e fundamental na discussão sobre a resistência e sobre o punho do serviço social nessa conjuntura.

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