O Papel de coordenador de grupo
Por: jusantosk16 • 25/4/2018 • Resenha • 835 Palavras (4 Páginas) • 826 Visualizações
Matinhos, 04 de Julho de 2017.
Módulo: Módulo Cultura e Sociabilidade
Aluna: Julia Santos de Oliveira
GRR: 20164815
A atividade proposta está baseada no texto: O papel de coordenador de grupo.
Questões:
- Sistematize as principais ideias apresentadas pela autora sobre grupos e o papel do coordenador.
Segundo observações do texto da autora Andaló (2001), “coordenar grupos é uma atividade simples e que não requer maiores conhecimenos teóricos”; essa é uma perspectiva retratada através de uma observação tecnicista, onde as dinâmicas são vistas como superficiais, banalizando o estudo aprofundado. Todo caminho metodológico, embora não explícito, possui uma concepção do homem e do mundo. O homem é um ser construído através das relações sociais, iniciadas primeiramente no grupo familiar, em seguida, para relações mais amplas. O processo de institucionalização garante a reprodução social, ou seja, a instituição segundo o autor Marcos Alexandre, em seu texto “Breve descrição sobre processos grupais” : “Instituição é o conjunto de normas que regem a padronização de um determinado hábito na sociedade e que garantem a sua reprodução.” Na sociedade há dinâmicas, onde um elemento intervem sobre outro, devido a inúmeros níveis de realidade social e essas dinâmicas se definem através das interações que compõem a realidade social. O processo grupal, torna necessário uma rede de relações, ainda que provisoriamente, há um papel de liderança entre eles e cada grupo possui sua história e é através delas que podemos entender suas demandas e diferenças, sendo assim, há uma grande importância de um coordenador. Durante o processo grupal, há vários fatores que podem produzir mudanças, como conflitos em cumprir ou não tarefas e outros características da vida grupal. Esse processo é muito
necessário e proporciona condições de evolução e crescimento pessoal, conforme citado no texto de Marcos Alexandre. Há três tipos de liderança: autoritária, laissez-faire e democrática. O líder democrático leva em consideração os interesses dos indivíduos obtendo um rendimento lento, porém duradouro, a liderança autoritária facilita a competitividade e rivalidades, e laissez-faire ocorre muitas insatisfações pelas atitudes do líder, serem muito passivas. Para o coordenador desempenhar bem o seu papel, há inúmeros atributos para isso, entre eles: ter criatividade e confiança, ter uma boa interação com o grupo, coerência, senso de ética, respeito pelas características dos participantes, paciência, capacidade de acolher e atender as demandas emocionais do grupo, capacidade negativa, ou seja, o coordenador saber se conter em suas próprias emoções, função de ego auxiliar, que seria conhecer e saber discriminar as emoções e outras coisas, juízo crítico, por não estarem suficientemente desenvolvidos nos demais, discriminação, capacidade de diferenciação ao perceber o que é seu e do outro, presente e passado, o claro e ambíguo, comunicação verbal, traços caracterológicos, onde o autor conhecer a si próprio e seus valores, modelo de identificação, empatia, síntese e integração, que seria sintetizar algo.
Zimerman, autor citado por Andaló, ao apontar esses aspectos, não aprofundou a discussão na teoria, desse modo, suas recomendações são mais consideradas como características de personalidade de líderes que seriam pessoas capazes de “ ver o possível com olhos comuns” , no caso dos grupos espontâneos, e há grupos não espontâneos, que têm a liderança como uma imposição através de um coordenador. Pode-se entender que grupo e coordenador não são iguais, afinal têm papéis diferentes e complementares e a presença de um coordenador/líder, encoraja a espontaneidade dos demais.
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