O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO AS METRÓPOLES?
Artigo: O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO AS METRÓPOLES?. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: MargareteMoreira • 23/9/2014 • 3.312 Palavras (14 Páginas) • 1.335 Visualizações
1 INTRODUÇÃO 13
Este trabalho tem como objetivo conscientizar a população quanto ao uso de crack por grande parte dos adolescentes, mostrando ainda, que os usuários de crack estão presentes em todas as regiões do Brasil, sejam elas, grandes metrópoles ou pequenos vilarejos. O crack representa um grave problema social que necessita de constantes investimentos por parte do governo em projetos voltados para lazer, educação, profissionalização e assim por diante, além é claro, do apoio das comunidades, comunidades estas, que tem um papel decisivo na vida de uma adolescente, pois é através da comunidade que o mesmo consegue sua inserção social.
2 DESENVOLVIMENTO 13
Numa sociedade marcada por diversos fatores de exclusão social, verificamos um problema societário que se resume, de acordo com o lingaujar popular de “ Drogas”.
O Serviço Social aborda diversos campos das policiticas sociais, principalmente no campo da saúde mental, deparando diariamente com inúmeros usuários em nossoas portas, solicitando de alguma mameira, auxílio para extrair o vicío de suas vidas, vicío esse, que não é mais um problemas social das grandes metrópoles, mas sim , um problema que engloba a sociedade num todo, seja grandes metrópples ou pequenos vilarejos.
O uso ilícito de drogas, principalmente do CRACK, tem aumentado nos últimos anos tem aumenmtando num ritmo alarmente e tem ultrapassado todas as fronteiras sociais, econômicas, ploticas e nacionais. Esse aumento pode ter contibuido a vários fatores, dentre eles: a falta de informação sobre os peigos a longo e curto prazo do consumo abusivo das drogas ilícitas, assim como caráter limitado das ações preventivas.
Geralmente existe muito preconceito, discriminação e os usuários são na maioria das vezes marginalizados. É de grande importância que a sociedade compreenda este fenômeno do uso das drogas e percebe que os fatores que propiciam o uso não são unicamente indíviduos, tendo a própria sociedade grande influência para que um número cada vez maior de pessoas, de diversas classes sociais se envolvam com drogas. Cabe também a sociedade o envolvimento para o trabalho de prevenção, acompanhamento e tratamento dos usuários, pois é para a sociedade que todas estas pessoas voltaram.
Compete ainda ao assistente social realizar um trabalho em rede, o qual consiste em uma constante articulação integrada aos direitos dos usuários em conflito com a lei. A única forma de fazer o enfrentamento desta demanda é através da rede social, pois não é possível obter respostas profissionais somente com um projeto, mas sim a rede voltada para o enfrentamento da questão. É necessário inovar as relações para mudar a circunstância dos adolescentes em conflito com a lei e seu envolvimento com as drogas. O trabalho em rede tem o intuito de discutir as demandas e serviços prestados para o enfrentamento das mesmas. As ações do
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assistente social devem abranger ainda o trabalho preventivo, pois a prevenção cria espaços para que os usuários não entrem em situação de risco. Faz-se necessário que o assistente social disponha do seu saber técnico a serviço da população, envolvendo os usuários, as famílias e toda a comunidade em uma mesma perspectiva. No seu campo de atuação o assistente social deve desempenhar seu trabalho com a visão voltada para o ser social, tendo competência de propor mudanças e obter respostas profissionais.
Frente a construção destes papeís, espera-se que o profissional, seja capaz de intervir nas diversas manifestações e expressões da questão social, aplicando mecanismos técnicos – operativos e éticos politicos com a finalidade de garantir direitos e proporcionar melhoria na qualidade de vida das pessoas que são afetadas pelas variáveis situações problemáticas. Conhecer a realidade é um dos pontos essenciais para auxiliar o usuário de drogas em sua construção de projetos de vida, que ultrapassem os medos, pesadelos, fracassos e contrapesos, na luta inconstante com seus vicios.
Entender e compreender a razão e os motivos que desencadearam uma determinada pessoa a ser envolver com as drogas, por si só não proporciona bagagem para que os assistentes sociais consigam levar o usuário a emancipação, é preciso aproximar-se de sua família, criar mecanismos de proteção social, fazendo com que todos participem efetivamente do progresso e do fortalecimento dos sentimentos afetivos intra-familiares existentes.
Verificamos que muitos dos usuários atendidos não possuem inter-relação com seus respectivas famílias, acabam sendo excluídos por si mesmo, pois possuem vergonha e medo de afirmar ser um usuário de droga.
As questões do uso de drogas não tem sua causa unicamente nas questões individuais, ou seja, questões sociais tem grande parcela de participação, portanto o tratamento e a prevenção devem partir do envolvimento social, da inserção na sociedade, na compreensão deste fenômeno complexo, com múltiplos fatores e que necessita de uma intervenção que compreenda toda esta complexidade.
A pouca efetividade nas estrategias governamentais, que garantam uma verdadeira intervenção na prevenção e no combate ao uso de drogas, faz com
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que “ Cracolândias” surjam e se espalhem pelas grandes metrópoles e nos pequenos vilarejos de forma assustadora e preocupante. Sabemos que para enfrentarmos a espidemia do CRACK, não bastam apenas operações milagrosas das Polícias, há que se ter um processo que permita que saída dessas pessoas, debilitadas e dependentes quimílcas das ruas, de modo a possibilitar que elas tenham condições de acesso as redes de serviços de saíde, assistência social, moradia, trabalho, educação e renda.
Vale ressaltar que a maioria dos adolescentes usuários de CRACK, não são atendidos pelas Unidades Básicas de Saúde, eles são encaminhados ao centro de Atenção Psicosocial – CAPS, serviço especializado em saúde mental. Nesse sentindo, poucos são os encaminhamentos que os CAPS consegue realizar, pois muitas das vezes o usuário não se reconhece como dependente
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