O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO A METROPOLE?
Ensaios: O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO A METROPOLE?. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: paularyanne1972 • 28/10/2014 • 9.879 Palavras (40 Páginas) • 1.032 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
2.1 O CRACK 4
2.1.1 A DEPENDÊNCIA 4
2.1.1.1 OS USUÁRIOS 4
2.1.1.1.1 O ASSISTENTE SOCIAL 4
3 A AÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL.....................................................................5
3.1 A RELAÇÃO URBANIZAÇÃO X POPULAÇÃO 5
3.2 A REFORMA DE PEREIRA PASSOS 5
3.3 EXEMPLO DE QUADRO 6
4 CONCLUSÃO 7
REFERÊNCIAS 8
APÊNDICES. INTERNET 9
1 INTRODUÇÃO
Neste trabalho que tem como objetivo oportunizar os alunos o conhecimento sobre o uso do crack no Brasil no âmbito da saúde pública e a identificação das mesmas nas suas cidades e regiões, tendo em vista as graves consequências do uso abusivo dessa substância para as relações sociais na contemporaneidade, será desenvolvida uma pesquisa bibliográfica sobre o tema.
Devido ao seu baixo custo, "barato" rápido e intenso, o crack rapidamente ganhou popularidade entre seus usuários, especialmente nas áreas urbanas mais pobres.
Em duas décadas, o crack já tinha cobrado um alto preço, deixando problemas físicos e emocionais sérios não apenas em seus usuários, mas em famílias e comunidades inteiras, em todo mundo.
A sociedade brasileira tem como característica a sua grande riqueza cultural, num país de dimensões continentais, onde as diferenças são muitas.
Essas diferenças passam a ser motivo de desigualdade e exclusão social. É um desafio conhecer o preconceito na sociedade.
O objetivo deste trabalho é mostrar alguns indicadores relacionados às distribuições de rendimentos, levando em conta as diferenças em regiões selecionadas a desigualdades, os impasses e dificuldades que se apresentam ao Estado brasileiro pós Constituição Federal de 1988 para a inclusão da população afro-brasileiro em políticas publicas que respeitem suas diferenças étnico-raciais.
Os sistemas de proteção social assumem formas diferenciadas em diversos países, historicamente nas sociedades ocidentais.
A organização acontece através da disputa e capacidade de mobilização dos indivíduos nas formas ampliadas ou reduzidas de relação com o Estado, este sistema gera proteção contra riscos e vulnerabilidades e que todos estão sujeitos.
As comunidades quilombolas expressam um sentimento de isolamento e abandono da sua condição de moradores de comunidades fincadas no coração da cidade. Os jovens e idosos, carecem de serviços públicos de saúde, assistência social, lazer e cultura, pois não há efetividade no programa como o da Saúde da Família, esses moradores não têm acesso a esses serviços.
Os jovens são motivos de preocupação para as lideranças, devido ao grande risco de aproximação com o mundo das drogas e dos crimes.
Esta comunidade quilombola encara o descaso com seus jovens e idosos, isto é, um descaso com a história e sua condição étnica na cidade.
Neste contexto descrito acima que o profissional que atua com Serviço Social obtém bons resultados de pesquisas, pois esta é uma função que envolve grande responsabilidade profissional. Que leva habilidades técnicas e comportamentais para todos os indivíduos.
2. O CRACK.
O crack é uma substância psicoativa euforizante (estimulante), preparada à base da mistura da pasta de cocaína com bicarbonato de sódio.
Para obtenção das pedras de crack também são misturadas à cocaína diversas substâncias tóxicas como gasolina, querosene e até água de bateria. A pedra de crack não é solúvel em água e não pode ser injetada. Ela é fumada em cachimbo, tubo de PVC ou aquecida numa lata. Após ser aquecida em temperatura média de 95ºC, passa do estado sólido ao de vapor. Quando queima, produz o ruído que lhe deu o nome. Pode ser misturada com maconha e fumada com ela.
A merla, também conhecida como mela, mel ou melado, preparada de forma diversa do crack, apresenta-se sob a forma de uma base e também é fumada. Utilizada predominantemente no Distrito Federal, a merla é extremamente tóxica e acarreta sérias complicações médicas.
Ao ser fumado, é absorvido pelo pulmão e chega ao cérebro em 10 segundos. Após a “pipada” (ato de inalar a fumaça), o usuário sente grande prazer, intense euforia, sensação de poder, excitação, hiperatividade, insônia, perda de sensação de cansaço e falta de apetite. O uso passa a ser compulsivo, pois o efeito dura apenas de 5 a 10 minutos e a “fissura” (vontade) em usar novamente a droga
torna-se incontrolável. Segue-se repentina e profunda depressão e surge desejo intenso de uso repetido imediato. Assim, serão usadas muitas pedras em seguida para manter o efeito estimulante.
3.2 A DEPENDÊNCIA.
Por ser fumado, expande-se pela grande área da superfície do pulmão e é absorvido em grande quantidade pela circulação sanguínea. O efeito é rápido e potente, porém passa depressa, o que leva ao consumo desenfreado.
As consequências físicas: Danos ao pulmão, associado a fortes dores no peito, bronquite e asma; aumento da temperatura corporal com risco de causar acidente vascular cerebral; destruição de células cerebrais e degeneração muscular, o que confere aquela aparência esquelética do usuário frequente. Inibição da fome e insônia severa. Além disso, os materiais utilizados para a confecção dos cachimbos são muitas vezes coletados na rua ou no lixo e apresentam risco de contaminação infecciosa, gerando potencial elevação dos níveis de alumínio no sangue, de modo a aumentar os danos no sistema nervoso central. São comuns queimaduras labiais, no nariz e nos dedos dos usuários.
Psicológicas: Fácil dependência após uso inicial.
Causa grande desconforto
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