O estudo da antropologia
Por: Edilaniadasilva • 21/6/2021 • Trabalho acadêmico • 496 Palavras (2 Páginas) • 157 Visualizações
Universidade federal do Piauí
Campus professora Cinobelina Elvas
Curso de Licenciatura em Educação do Campo
Disciplina: Iniciação à Antropologia
Turma: 2°periodo
Professora: Mara Franco de Sá
Aluno (a): Edilânia da Silva Campos[1]
Localidade: Mata Grande, interior do M. de Alvorada do Gurgueia.
Data: 21/06/2021
Resumo: A análise do contexto de antropologia, como a ciência que estuda o desenvolvimento, as semelhanças e as diferenças entre as sociedades humanas, sanciona o seu conceito em termos que são efetivados dentro da realidade do filme “o menino 23,” (Sr. Aluísio Silva). O documentário descreve características perceptíveis de acordo com o estudo das áreas da antropologia, que entram em destaque o processo no qual há a classificação da humanidade em raças, a identificação pela religião, a linguagem, os sistemas simbólicos e principalmente a aparência física. Essas questões com base no relato do filme, estava interligado evidentemente ao sistema político, nazismo e fascismo. Em que sua base política, além de ser totalitária, Também identificava os escravos com numeração, animais com ferro do símbolo nazista, excluía a população negra, e queria higienizar a sociedade com a eugenia, com relação aos aspectos genéticos e biológicos da humanidade, medidas do corpo humano e estudos comparativos do crescimento. Ou seja, excluir o diferente e o considerado anormal do contexto, a população negra. Constatando que o restante da população negra e a classe inferior de trabalhadores, eram considerados sem moral, sem religião, sem lei, sem escrita, sem estado, sem consciência, sem razão, sem arte, sem passado e sem futuro, uma folha em branco pronta para ser moldada, melhor dizendo, pronta para ser vítima de racismo. A princípio, o relato do filme transmite informações que um olhar comum não é capaz de entender, sem uma reflexão crítica aprofundada. Ou seja, a percepção natural que não distingue o que é obvio e elementar dentro deste processo que se efetiva tantas desigualdades, preconceitos racistas, linguísticos e religiosos. Entretanto, perante o discurso que é abordado no decorrer do filme, retira-se a suma importância do conjunto entre agentes ativos dentro da sociedade, e do pesquisador, que estão acometidos ao apontamento das dúvidas, a pesquisa, em interligar e interpretar os fatos de uma história que por temor da população, acabou se condensando. Evidenciar esses fatos, traz à tona o noção de acontecimentos que por trás de toda uma face de bem feitorias permite-se enxergar as atrocidades que as classes dominantes e o poder político que a envolve fez e ainda faz dentro da sociedade, como o exemplo do fazendeiro e escravocrata, Renato Rocha Miranda, apresentado no filme. No entanto, institui-se que a tese de Gilberto Freire, de democracia racial é um termo que não equivale a situação social do Brasil, mesmo que haja igualdade jurídica, em que o poder legislativo atua com a criação de leis que punem preconceitos racistas, não é eficaz porque a atuação é com base em algo que está disseminado dentro da sociedade, constituindo desde então as desigualdades sociais.
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