O terror

O terror teve seu primeiro exemplo durante a Revolução Francesa (1793-1794). Com os massacres revolucionários de 1792 que levaram a execução de Luís XVI. Quando instauraram o Comitê de Salvação Publica em 1793. Esta convenção decidiu colocar o terror de modo a intimidar os opositores e a castigá-los dura e rapidamente. O procedimento dos tribunais foi reduzido, com a abolição do interrogatório sendo necessárias apenas as provas morais. As sentenças se resumiam em liberdade ou morte. De outubro de 1793 a julho de 1794 foram executadas aproximadamente 13.600 condenações. O terror da revolução francesa manifestou características que iriam surgir depois, porem em escala inigualável com o terror soviético da revolução de 1917 a 1921 a um primeiro período de luta.

No século XX durante o terror soviético as execuções se elevariam a 13 milhões, estimativa bastante moderada. O primeiro parágrafo do artigo de omnidetensão n°58 do código penal soviético reza que (é contra revolucionaria toda ação que tende a enfraquecer o poder), ou seja, no terror revolucionário eram definidos como suspeitos: parentes de emigrados, funcionários suspensos ou demitidos, quem não conseguia um certificado de civismo, quem declarava ou escrevia se mostrando partidário da tirania e inimigos da liberdade, todos os que não podiam justificar seus meios de subsistência; ou seja, houve a promoção de uma industria de delação para a eliminação dos adversários.

O tiranicidio é a forma mais antiga do terrorismo. Ele se propõe uma mudança radical de poder através de um ato também radical. As guerras civis são palco de violências que superam todos os limites: torturas, execuções sem formalidades, traições.

Não se trata apenas de um alto nível de violência, e sim da infração comum que procede da destruição da comunidade: ou seja, é a guerra de todos contra todos, conforme Hobbes, num é a guerra de todos contra todos no Estado de natureza

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