PSICOLOGIA SOCIAL
Por: 197938lu • 19/4/2017 • Trabalho acadêmico • 3.437 Palavras (14 Páginas) • 216 Visualizações
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SERVIÇO SOCIAL
Polo 3–UNIDERP
ATPS – Psicologia Social
Graduandos:
Alessandra Maria M. de S. Rodrigues RA: 7581613327
Elisangela Mendes Lima RA: 8321772800
João Ramos Sobrinho RA: 6504245262
Elaine Miguel Martinazzo RA: 6788410808
Tutora a Distancia: Helenrose A. da S. Pedroso Coelho
Campinas, 27 de março
1/2014.
Sumário
1. Resumo_______________________________ 1
2. Introdução ___________________________ 2
3. Objetivo______________________________ 3
4. Metodologia___________________________ 4
5. Desenvolvimento ______________________ 5
6. Conclusão _____________________________14
Bibliografia
1. Resumo
O tema abordado neste trabalho visa expor alguns conceitos de desigualdade e humilhação social, e sua origem.
A desigualdade social segue sendo um problema muito grave no Brasil ,a extrema desigualdade social no Brasil que tem origem nos primórdios da colonização, possui especificidades contemporâneas produto de um processo de modernização e industrialização excludente e de base pobre. O Brasil reveza-se com poucos outros na posição de pior distribuição de renda do planeta.
2. Introdução
Escolheu-se como objeto de estudo do presente o tema, “ A desigualdade e a invisibilidade social na formação da sociedade brasileira” para explicar a invisibilidade social enfrentada no trabalho cotidiano dos garis.
Os garis fazem parte de uma categoria de profissionais que desenvolvem um trabalho considerado desqualificado, socialmente rebaixado.
3. Objetivo
O trabalho visa uma divulgação e conscientização a respeito da situação da invisibilidade pública do ofício de gari, pessoas que se tornam historicamente condenados ao rebaixamento social e politico.
4. Metodologia
Para a realização deste trabalho, foram utilizados levantamentos bibliográficos, artigos, sites, discussões em equipe, e estudos da disciplina e textos teóricos de psicologia Social.
5. Desenvolvimento
5.1 HUMILHAÇÃO SOCIAL
Neste trabalho buscamos compreender os conceitos da “HUMILHAÇÃO SOCIAL” e da
DESIGUALDADE E A INVISIBILIDADE PÚBLICA SOCIAL” onde os autores dos temas estudados, buscaram compreender o assunto a partir de investigações e diálogos sobre diversas perspectivas, ao se darem conta de temas históricos nesta sociedade.
Partindo desses conceitos, destacaremos em nossas entrevistas relatos de humilhações, desigualdade e invisibilidade, até hoje vivenciadas por inúmeros trabalhadores.
Nossa escolha foi à classe de empregadas domésticas, onde o desejo não só delas, como de todos os demais trabalhadores está no desejo de gente que só quer se tornar gente.
RELATÓRIO
Devido à desigualdade de classes, o ser humano pobre já carrega com ele o sentimento de piedade, começando pela moradia em bairros pobres com elevado número de famílias desfavorecidas, sabem que depende do trabalho para sobreviver, onde não se adquiri nada, tudo gira em torno do dinheiro.
É onde essas pessoas se submetem a trabalhos considerados desqualificados pela sociedade e vivenciam na pele situações no seu dia-a-dia, de humilhação e exclusão social, passando despercebidos assim que vestem seus uniformes de trabalho, até mesmo quem os conhece se faz não conhecer, eles merecem e pedem respeito, e antes de qualquer discriminação são seres humanos, independente do que fazem.
Os pobres conhecem bem a humilhação e a angústia, eles sofrem frequentemente o impacto dos maus tratos, sentem-se inferiores e desprezíveis, como seres que ninguém vê, trabalham apenas para existir.
Os chefes assim chamados popularmente, não possuíam somente o monopólio dos processos de fabricação, eles acabavam adquirindo o monopólio de seus operários e assim mantinham o poder sobre eles, até mesmo fora de seu horário e de seu ambiente de trabalho, tornando esse trabalhador dependente psicologicamente e financeiramente, um ser alienado.
Na escravidão o trabalho braçal era destinado aos negros, mas outros trabalhos também considerados desqualificados eram das mulheres negras, que além de cuidarem dos afazeres da casa também se dedicavam aos filhos dos brancos, e eram chamadas na época de “ama de leite”.
Apreendemos que a Psicologia Social estuda o homem e suas atitudes, mas não o homem isolado, mas sim o homem cultural que vive e faz parte de grupos, pois o homem tem vários papéis na sociedade, onde uma única pessoa pode ser pai, irmão, filho, estudante e trabalhador.
Com o desenvolvimento da sociedade percebemos atualmente, que o quadro não se modificou muito, pois, grande parte da população ainda exerce trabalhos braçais, citando que certas humilhações ainda, são mais direcionadas aos negros, nordestinos e pessoas que não tiveram oportunidades de estudos.
Com a grande migração, em busca de uma vida melhor e de serem aceitos, essas pessoas acabaram por perder a paisagem natal, a roça, as águas, as matas, a caça, a lenha, os animais, as festas, a sua maneira de se vestir, o jeito de falar, de viver, de louvar a Deus.
Suas múltiplas raízes se partiram. Na cidade a sua fala é chamada “código restrito”, seu jeito de viver, a “carência cultural”, sua religião, crendice ou folclore (Bosi, E., 1987, p.17) trouxe grandes problemas pela carência de conhecimentos. Na necessidade de manter a família o imigrante se sujeita a quaisquer empregos e a qualquer salário, horas abusivas de trabalho, além das dificuldades de acesso as políticas públicas.
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