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Problemas na Educação no Brasil

Por:   •  13/8/2019  •  Seminário  •  1.016 Palavras (5 Páginas)  •  148 Visualizações

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Ampliar o combate ao analfabetismo e a evasão escolar, diminuir a distorção da idade-série e tornar o ensino mais significativo para jovens à margem da educação e do mercado de trabalho estão entre os desafios que acendem um alerta na educação brasileira, como mostra a pesquisa EDUCAÇÂO 2017, divulgada pelo IBGE.

O Brasil tem cerca de 11,5 milhões de analfabetos.

Em 2017, 7% das pessoas com mais de 15 anos não sabiam ler nem escrever, o número cai nos últimos anos, mas ainda está longe da meta intermediária do PNE, de redução da taxa para 6,5 em 2015, com erradicação até 2024.

Para a especialista chamada Ana Lima, os esforços devem ser concentrados na redução de taxas de analfabetos funcionais, que chega a 27% e engloba pessoas que cursaram algum nível, mas que mesmo assim são incapazes de compreender e interpretar textos simples e fazer operações de matemática de baixa complexidade.

Trabalho é a maior justificativa para a evasão escolar

São mais de 25 milhões de jovens de 15 a 29 anos, não concluíram a graduação e não frequentaram a escola. O grupo é composto por pessoas da cor preta ou parda (64,2%) e homens (52,5%).

Os Avanços

Apesar das dificuldades, a pesquisa também traz algumas boas notícias, cada vez mais pessoas estão recorrendo a modalidade de Educação de Jovens e Adultos(EJA) para consegui concluir a educação básica

Uma única estatística sintetiza a desastrosa situação da educação no nosso pais: A taxa de evasão escolar.

Uma nova pesquisa da fundação Sistema Estadual de Análise de dados revelou que apenas a metade dos jovens entre 15 anos 1 17 estavam matriculados no ensino médio. Entre 1999 e 2011 a taxa aumentou saltando de 7,2% para 16,2%.

Vou dar exemplos verdadeiros.

Sonho frustrado

Mateus Oliveira, 21 anos, abandonou o ensino médio aos 17 anos para tentar ser jogador de futebol, não deu certo e agora e quer se tornar técnico em informática.

Bom, tratar o caso de oliveira como o de um garoto perdido que simplesmente preferia jogar bola a estudar é, além de reforçar preconceitos, desperdiçar uma oportunidade de entender de onde vem esse gigantesco desinteresse do jovem pela escola. Afinal Mateus não deixou os estudos só porque o futebol o atraia, mas também porque o colégio não parecia relevante o suficiente para ele.

Dificuldade de acesso

Quando analisa o perfil das crianças que estão fora da escola no brasil, duas faixa etárias chamam atenção negativamente. São crianças de 4 a 5 anos, e adolescentes de 15 a 17 anos (que deveriam estar no ensino médio)

Acessibilidade a alunos com deficiência

O acesso e a permanência de crianças e adolescentes com deficiência no ensino público é um desafio. Acompanhamento e Análise, publicado pelo IPEA em 2012. Apenas 18% das escolas públicas de educação básica tinham condições de acessibilidade para receber os alunos com deficiência.

Uma pesquisa mais atual mostra que esse número aumentou para 24% em 2015.

Segundo dados do Censo Escolar da Educação Básica 2017, O índice de inclusão de pessoas com deficiência em classes regulares passou de 85,5% em 2013 para 90,9% em 2017, Porem a maior parte dos alunos com deficiência não tem acesso ao atendimento educacional especializado. Somente 40% conseguem utilizar o serviço.

Escolaridade dos responsáveis influencia o sucesso do aluno

A baixa escolaridade dos pais ou responsáveis é uma barreira sociocultural importante para o acesso das crianças e dos adolescentes à educação.

De acordo com os dados do IBGE, o número de crianças de até 3 anos matriculados em creche São maiores quando os pais ou responsáveis possuem ensino superior. Isso pode ser devido pela questão de quem possui o ensino superior ter uma renda melhor do que os pais que não estudaram ou não completaram o ensino fundamental.

Pobreza interfere no acesso de crianças e adolescentes à escola

A pobreza interfere negativamente no acesso à escola. Quanto menos recursos financeiros tem a família, maior é o índice de exclusão. O problema aumenta nos anos finais da educação básica, ou seja, no ensino médio, porque muitos são levados ao ingresso antecipado ao mercado de trabalho, justamente pela família n possuir uma renda considerável.

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