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RESUMO DO TEXTO: REVISITANDO QUESTÕES IRREDUTÍVEIS

Por:   •  24/1/2016  •  Dissertação  •  384 Palavras (2 Páginas)  •  307 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA

DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA – DGEO

CURSO TÉCNICO INTEGRADO EM GEOLOGIA

WAGNER VINHAS

SANDRO JUNIOR

RESUMO DO TEXTO:

REVISITANDO QUESTÕES IRREDUTÍVEIS  

SALVADOR

OUTUBRO-2015

SANDRO JUNIOR

O termo “raça” vem sendo empregado de diferentes formas ao longo do tempo. Entre o século  XVI e XVIII, por exemplo, ele estava diretamente relacionado com os desígnos de Deus, já apartir do século XX, o termo "raça" é amplamente usado como um construto social. Na França, o emprego da expressão "relações raciais" é considerado errado, senão racista. No Brasil, o negro condiz com a ancestralidade africana, enquanto que nos Estados Unidos o termo inclui pessoas que, no Brasil, seriam tomadas por brancas.

Biologicamente falando raça se refere a um conjunto de individuos de mesma espécie que compartilham caracteristicas genotípicas e consequentemente características fenotípicas entre si, diferenciando-os  de outros grupos. Um exemplo de raça, no sentido biologico, é  a variância de características fenotípicas em função da modificação de um ou mais alelos em um locus, originando a diferenciação de quatro grupos raciais, são eles: selvagem, chinchila, himalaia e albino.

Entretanto, no caso da espécie humana a diferença genética em uma população é muito pequena, permanecendo mais heterogênea em indivíduos de uma mesma população, do que de populações de áreas distintas.

Aos  poucos poucos o emprego da palavra “raça” vem sendo abandonado, ou pelo menos resignificado, principalmete ao que se refere aos jargões antropológicos e substituído pelas noções de etnicidade. Esta substituição tem como objetivo descentralizar o conceito de raça como sendo uma força explicativa das distinções de grupo.

Na literatura antropológica, são enfatizadas três formas de abordagem para a definição de organização social, em termos étnicos: a) enquanto modos característicos de vida - vivências e valores; b) enquanto referência a urna história comum; c) em termos de uma identidade forte.

Visto que, são sempre apenas alguns signos, alguns traços diacríticos (a linguagem, a vestimenta, o uso de penteado específico, ou, poderia ainda ser também a cor de pele) que são escolhidos como parâmetros de diferença, enquanto outros traços são ignorados e que é por meio destes parâmetros e signos, que as pessoas constroem, afirmam, frisam e exibem uma identidade comum, fica evidente que a valorização de um grupo em detrimento de outro, é um fator de intensa interferência no processo de formação da identidade de uma pessoa.

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