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Relatorio Revolução em Dageham

Por:   •  21/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  892 Palavras (4 Páginas)  •  2.039 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS – UFG (Regional Catalão)[pic 1]

João Augusto da Silva Júnior

RELÁTIORIO FILME: Revolução em Dagenham por Nigel Cole

Catalão, 2014

João Augusto da Silva Júnior[pic 2]

RELÁTIORIO FILME: Revolução em Dagenham por Nigel Cole

Relatório apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina de Núcleo Livre, Cinema e Sociedade, na Universidade Federal de Goiás – Regional Catalão.

        

Professor Dr. José de Lima Soares

Catalão, 2014


RESUMO

Este relatório tem como objetivo analisar a história passada no filme “Revolução em Dagenham” dirigido por Nigel Cole, bem como destacar a importância do contexto histórico da trama e compará-la com os dias atuais.

Sinopse

Baseado em fatos reais, na fábrica Ford da cidade Dagenham, Inglaterra em 1968. Revolução Dagenham, do título original Made In Dagenham, dirigido por Nigel Cole, é um filme de 2010 que conta a história real de Rita O’Grady interpretada pela atriz (Sally Hawkins) é uma das 187 mulheres que trabalham para Ford e principal nome da greve de 1968, ocorrida na fábrica de Dagenham. Protagonizada por mulheres que almejam igualdade salarial. Rita é porta-voz de suas colegas de trabalho a fim de lutar por igualdade salarial, uma atitude que desafia seu estatuas corporativo, ameaça seu casamento e finalmente poderá pagar um preço muito alto. Porém, com o apoio do administrador da fábrica Bob Hoskins e da Secretária do Trabalho (Miranda Richardson), as mulheres se tornam as catalisadores de uma mudança decisiva.

Contexto Histórico

O filme retrata uma história real. Trata-se de uma greve que ocorreu na cidade de Dagenham, onde pela primeira fez, na fábrica da Ford, as mulheres paralisaram suas atividades reivindicando, além de melhores condições de trabalho, salários iguais aos dos homens. No contexto Histórico, esta greve foi responsável pela lei criada em 1970 no Reino Unido que defende para homens e mulheres que trabalham no mesmo cargo recebem salários iguais.

A riqueza do filme é ao retratar a realidade dos fatos consegue trazer à tona o dia a dia das mulheres trabalhadoras. Mulheres comuns que exercem as tarefas domésticas que a sociedade demanda, que tem sonhos, desejos, dores e que na medida em que vai tomando consciência da sua situação, enfrenta inúmeros obstáculos, simplesmente para poder ter o direito de defender o que avalia como justo e correto. A posição cruel da burocracia sindical que a todo o momento tenta desqualificá-las, minimizá-las para que possam, de modo tranquilo, manter seus cargos e seus privilégios pessoais garantidos pela burocracia, é responsável com a posição dos próprios trabalhadores homens que desqualificam a greve e as condenam, por fazer parar as atividades produtivas da fábrica e consequentemente obrigar a eles a pararem.

O principal argumento utilizado é que elas não eram responsáveis pelos os gastos da casa, que seus trabalhos eram auxiliares e que, portanto estavam sendo irresponsáveis. O que não entendiam é que pagando menos as mulheres paga-se menos para o conjunto dos trabalhadores, aumento o lucro da patronal e a acumulação e capital à custa da maior exploração. Mas uma vez o capitalismo tentava dividir a classe trabalhadora para garantir seus interesses.

É importante destacar que essa desvalorização do trabalho feminino dentro da fábrica não pode ser considerada somente como uma questão de desvalorização da atividade em si, mas do papel social da mulher, seja no processo produtivo, seja em sua participação política e social, pois ela só podia ser considerada ‘inferior’ no trabalho, devido existir um forte tradicionalismo machista.

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