Responsabilidade Pública dos Profissionais

CAMPUS RIO BRANCO

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS ESCOLARES

DENIZE DE OLIVEIRA FERNANDES

ATIVIDADE AVALIATIVA DE ÉTICA POLÍTICA E SOCIEDADE: RESUMO DA APOSTILA RESPONSABILIDADE PÚBLICA DOS PROFISSIONAIS

JANEIRO DE 2015

RIO BRANCO - ACRE

DENIZE DE OLIVEIRA FERNANDES

TRABALHO DE ÉTICA POLÍTICA E SOCIEDADE: RESUMO

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Janeiro de 2015

Rio Branco – Acre

Resumo: A Responsabilidade Pública dos Profissionais

Este texto fala sobre a responsabilidade do profissional para com a sociedade, o poder que ele tem a capacidade de desenvolver diante do que lhe é proposto, e como se dá a interação profissional e suas atribuições numa perspectiva sociológica.

Mais ou menos em 1930 as discussões de tema éticas profissional eram baseadas como discussão interna entre profissionais, como etiqueta que eram passadas de geração em geração. A partir dos anos 60 o cenário ético profissional ocupou-se no direito dos clientes, a relação entre profissional e cliente. Hoje a preocupação do profissional passa a ser a dimensão pública da ética profissional, o “novo contrato social” que se divisa entre a sociedade e as profissões vai exigir que as profissões assumam como dever próprio servir ao interesse público e ao bem comum com mais seriedade.

O autor mostra que o profissional tem poder nas sociedades desenvolvidas, porém não consegue ter consciência da dimensão de suas responsabilidades no contexto social. Nas circunstâncias da modernidade o profissional tende a concentrar sua atenção no que faz e não tanto no que lhe é dado já feito antes de começar a agir.

A sociedade consegue que os profissionais sejam aquilo de que ela necessita e deseja, e como os profissionais contribuem com tudo o que fazem para que a sociedade seja como é. A primeira obrigação do profissional para com a sociedade é dar-se conta de como é a sociedade na qual exerce sua profissão, assumir o contexto em que vive e atua profissionalmente e dar-se conta de como esse contexto cria oportunidades e impõe condições a sua atuação. A profissão torna-se assim um produto social.

Quando o profissional e seu cliente se encontram pela primeira vez, sua relação está configurada pelos pressupostos sociais e culturais acerca do que é profissão e o que se pode esperar dela. A sociedade é o que nós homens ( e, entre nós profissionais), fazemos dela. A primeira forma de responsabilidade profissional é a de ser um bom profissional que saiba prestar e preste serviço que tem a seu cargo.

A segunda e muito importante, responsabilidade social dos profissionais é velar para que se preste um bom serviço, formando novos profissionais, promovendo melhoras no exercício profissional, pondo à disposição da sociedade sua própria competência, para que ela avalie o que nesse campo, vai bem ou vai mal, o que é um abuso de poder e um privilégio corporativista e distinga o que é e o que não é conseqüência da especialização. Mas para que isso aconteça no conjunto das profissões, é necessário que os profissionais tenham um alto senso social, acima do corporativismo que defende primeiramente os interesses da categoria profissional com ou sem razão. O sentido social da profissão espera dos profissionais um forte senso cívico, de apreço pelo que deve ser como eles devem contribuir para que haja uma convivência cidadã vivida na justiça e na liberdade. Para eu isso aconteça é necessário que lute para a promoção dos bens intrisícos da profissão e da sua  prática profissional.