Resumo Filosofia da Educação
Por: Eduardo Melo • 18/10/2021 • Trabalho acadêmico • 380 Palavras (2 Páginas) • 105 Visualizações
Resumo do livro Filosofia da Educação (P59 - P61)
Autora: Maria Lúcia de Arruda Aranha
A autora cita a construção familiar da família burguesa, onde do século XV ao século XVIII desenvolve-se não só um sentimento de infância mas um novo sentimento de família. Ao decorrer dos séculos esse sentimento de família e a tentativa de estreitar os laços familiares ficam cada vez mais fortes, onde pituras representam essa mudança e arquiteturas das casas mudam em virtude de promover uma maior intimidade. Ocorre também a separação de hábitos entre as crianças e adultos. Onde na idade média crianças e adultos usavam as mesmas roupas, no século XV, nas famílias burguesas ou nobres, isso foi mudado. Adultos vestiam trajes curtos e colantes enquanto crianças continuaram com os trajes longos. Outra mudança que ocorreu foi a preocupação com as crianças em meio a ambientes adultos. A partir do século XV e com rigor no século XVIII surgiram preocupações em manter a inocência infantil e ocorre a institucionalização do colégio que seria o local de isolamento e proteção das crianças. O rompimento das estruturas econômicas familiares também começaram a acontecer com o passar do tempo com as relações pré-capitalistas pela necessidade de homens livres para que se relacionem por estrutura de contratos. Assim foi se rompendo a estrutura econômica em que os pais passavam suas terras e os servos que lá trabalhavam para seus filhos. A crise da família ocorre idependentemente de sua grande importância. Ao se reduzir a família por causa da industrialização, suas funções ficam cada vez mais restritas, restando apenas a proteção e em alguns casos a educação, pois muitas das funções em que a família era fundamental a escola realiza. Para os frakfurtianos, esse fenômeno passa a ser um impasse, pois a figura de autoridade na qual o pai era incluído para a família passa a ser cada vez mais fraco, e em contraposição é buscado uma figura de autoridade mais forte como um super-herói ou uma figura mais autoritária como Hitler na Alemanha. Para esses autores a solução da crise na organização social família só poderá ser resolvido pela realização dos direitos humanos de forma mais decisiva que a atual, "não haverá emancipação da família se não houver a do todo" .
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