Resumo da Introdução do Livro Linguagens Líquidas na Era da Mobilidade
Por: LidiaK. • 30/7/2019 • Abstract • 329 Palavras (2 Páginas) • 601 Visualizações
SANTAELLA, Lúcia. Linguagens líquidas na era da mobilidade, p. 13-27, São Paulo: Paulus, 2007.
RESUMO
A autora de “Linguagens líquidas na era da mobilidade” aborda na introdução do livro as definições dos líquidos e as distintas teorias defendidas por alguns pensadores. Os líquidos em Bauman, é utilizado para caracterizar o estado da sociedade, antes sólida, ou seja, sociedade que buscava melhorar a realidade herdada com a intenção de torná-la sólida novamente. Já no estado líquido, a sociedade se apresenta maleável, em permanente estado de desmontagem e sem a intenção de manter-se permanente.
Nas arquiteturas líquidas, a metáfora “liquidez” é utilizada de forma mais específica, no campo da arte e da arquitetura virtual. Novac, aborta que no ciberespaço qualquer informação e dados podem se tornar arquitetônicos e habitáveis, tornando a arquitetura mais flutuante, transmissível a todas as partes do mundo simultaneamente, feita de presença sempre mutáveis e líquidas. Também é apresentado os conceitos líquidos de Deleuze e Guattari e de Maffesoli. Maffesoli diz que o mundo é um território flutuante, ou seja, está em constante transformação e só pessoas que estão nesse mesmo estado são capazes de se adaptar. Deleuze e Guattari, abordam o conceito de corpo sem órgão, onde somos sem formas, irrealizados e líquidos.
Na trilogia de Sloterdijk, a teoria das espumas se aproxima da metáfora da “liquidez”, trazendo a vida como um desenrolar multifocal e com a imagem da espuma tenta recuperar o pluralismo das intervenções do mundo. Por fim, Santaella, aborda sua teoria das linguagens líquidas, a qual pretende, no contexto em que a comunicação passou a ser móvel e as linguagens perderam a estabilidade, pensar como as transformações ocorridos pelos novos modos de comunicação afetaram nosso cotidiano, modo de viver, agir, aprender, entre todos os aspectos gerais produzidos na relação do eu com a interação humana.
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