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A IMUNOLOGIA CLÍNICA UM RELATO

Por:   •  7/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.834 Palavras (12 Páginas)  •  1.183 Visualizações

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LARISSA MALTEZ CARVALHO LIMA

E

WILMA FREITAS DE BRITO

IMUNOLOGIA CLÍNICA

Relatório das Aulas Práticas

Feira de Santana-BA, 2015

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LARISSA MALTEZ CARVALHO LIMA

IMUNOLOGIA CLÍNICA

Relatório das Práticas Clnicas

Relatório das práticas clínicas da disciplina Imunologia Clínica, orientado pela docente Isabela Peixoto, do curso Biomedicina, 7° semestre.

Feira de Santana-BA, 2015

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO GERAL..............................................................................04

PRÁTICAS CLÍNICAS...............................................................................05

TESTE IMUNOCROMATOGRÁFICO...........................................................06

TESTE ASLO............................................................................................07

PCR........................................................................................................12

VDRL......................................................................................................14


INTRODUÇÃO GERAL

A imunologia é uma palavra composta por dois termos , “imuno” se refere a imunidade que é a capacidade de defesa e “logia” se refere ao estudo , ou seja , a imunologia estuda os sistemas de defesa do corpo humano, de como ele consegue se proteger contra os agentes externos. O ambiente está cheio de micro-organismos e se o organismo não estiver com a capacidade de se proteger contra eles, o ser humano teria a maior facilidade para entrar em estado de óbito e por conta disso, no aspecto o evolutivo, o organismo desenvolveu uma forma de combater os agentes agressores.

A Imunologia Clínica apresenta informações da rotina dos diagnósticos imunológicos em laboratório de análise clínica, correlacionando a técnica com o diagnóstico e, assim, facilitando ao prescritor e ao laboratorista e tem o papel de investigar e orientar o clínico no diagnóstico das patogenicidades através de resultados de exames laboratoriais. O clínico precisa conhecer as estratégias traçadas pelo Sistema Imune para controlar e/ou eliminar os diferentes patógenos, além de saber as estratégias de evasão utilizadas pelos patógenos para driblar a defesa e o ataque do Sistema Imune. Os testes laboratoriais de imunologia podem fornecer informações importantes para o diagnóstico e cuidado clínico de pacientes. É importante salientar que os testes imunológicos podem ser usados tanto para doenças apresentando um envolvimento direto do sistema imune, quanto para doenças não imunológicas. Os testes mais estabelecidos e clássicos são voltados para a detecção de anticorpos contra parasitas, fungos, bactérias, virus, indicando a presença de uma resposta imune contra o agente. Testes mais modernos e sensíveis podem detectar a presença de antígenos destes organismos, indicando diretamente a sua presença no hospedeiro. Os testes imunológicos podem ser utilizados, ainda, para a detecção de produtos como drogas ou hormonios, ajudando no acompanhamento clínico de pacientes.

O teste VDRL, é um teste laboratorial que permite a identificação de pacientes portadores da sífilis, uma doença de transmissão sexual, causada pela espiroqueta Treponema pallidium. Outras possíveis vias de transmissão são a transplacentária (congênita) e por meio de transfusão sanguinea, sendo que, atualmente, esta última praticamente não ocorre mais, em consequência da triagem sorológica de rotina, consiste em um teste não treponêmico, utiliza como antígeno a cardiolipina que normalmente ocorre no soro em níveis baixos e apresenta-s elevando na sífilis, o VDRL, é uma reação de floculação apresentando alta sensibilidade a baixa especificidade. A dosagem de proteína C reativa (PCR) é feita através de coleta do sangue do doador, a proteína C reativa, produzida no fígado, é o principal marcador de fase aguda de processos inflamatórios e/ou necróticos que ocorrem no organismo, mais frequentemente processos inflamatórios associados a infecções bacterianas. A PCR aparece muito precocemente no soro de pacientes afetados por uma variedade de processos inflamatórios e necrose de tecidos, como infecções bacterianas, doença reumática aguda, infarto do miocárdio, o aumento do PCR é uma resposta inespecífica á atividade inflamatória, sendo suas características marcantes o aparecimento precoce, bem como o seu rápido desaparecimento (1 a 2 semanas). ASLO significa anticorpo antiestreptolisina O, ou seja, é um anticorpo que identifica a presença de uma proteína presente em uma bactéria chamada Estreptococo beta hemolítico do grupo A, o teste ASLO, a streptolisina O, produzida por quase todas as cepas de Streprococus pyogenes, é uma hemolisina oxigênio-lábil(inativada pelo oxigênio), com potente antigenicidade. A concentração de anticorpos antiestreptolisina O, aumenta no final da primeira semana após a infecção estreptocócia. O teste de reação antígeno anticorpo, chamado de ELISA, se baseia em quantificar a concentração de antígenos e anticorpos, por apresentarem grande sensibilidade e especificidade, tornando-se técnicas padronizadas para pesquisa e aplicações clínicas. O teste imunocromatórgrafico, dispensam o uso de reagente adicional ou equipamentos, são testes de triagem, portanto de elevada sensibilidade, e consequentemente elevado custo. Alguns deles, como a determinação da glicemia (glicosímetros), usam métodos enzimáticos químicos, e outros são imunológicos como para o teste de gravidez.

PRÁTICAS CLÍNICAS

  1. REAÇÃO ANTÍGENO - ANTICORPO

Teste realizado para estabelecer o grupo sanguíneo de acordo com o sistema ABO e verificar a compatibilidade entre o sangue do doador e do receptor antes da transfusão.

Material : Lâmina de vidro, lancetas, kit de tipagem sanguínea, algodão, álcool 70%

Metodologia: Após a correta antissepsia do dedo indicador, proceder com a coleta do sangue venoso, coletar 3 gotas de sangue venoso e depositar na lâmina, colocar uma gota de reagente na lâmina á temperatura ambiente (20° a 25°C), misturar o reagente com a suspensão em uma área de 2x2 cm. Movimentar gentilmente a lâmina para promover a mistura e examinar a presença ou não de aglutinação. Os testes que não apresentarem aglutinação deverão ser observados por 2 minutos e não mais. Não interpretar secagem periférica como aglutinação.

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