O Capítulo 4 do Livro "Preconceito Linguístico"

Redação e

Expressão

Oral

"As pessoas sem instrução

falam tudo errado"

De onde surgiu o mito

• Acreditar que a norma culta é garantia de melhor posição social.

• Não existe uma única língua portuguesa.

• Não se trata apenas da língua falada.

• Não existe jeito certo de falar.

Por que errado?

O principal motivo pelo qual a fala de pessoas sem instrução é tida como

“errada” é a construção social do preconceito linguístico.

• Origem e destrinchaento do tópico: Análises da representação nordestina

nas novelas nacionais.

• Exemplos dessa origem.

• Fechamento.

Quem são essas pessoas sem instrução?

Essas pessoas pertencem a uma classe social desprestigiada,

marginalizada, que não tem oportunidades na vida e não chegam a ter

contato com uma educação formal como a da elite e seus bens culturais.

Assim essas pessoas que falam a forma do português não-padrão além de

sofrerem preconceito por sua classe social que estão inseridos, esse

preconceito também é associado a sua língua, considerando: “feia”,

“pobre”, “carente”, quando nós sabemos que é apenas uma forma falada

da língua portuguesa que não é ensinada nas escolas que a elite frequenta

e aqueles que têm mais oportunidades.

A imagem caricata do nordestino.

• Da mesma forma que o preconceito linguístico está atrelado a classe

social, também está associado ao campo geográfico.

• Essa atitude que vemos nas redes de televisão, filmes, sabemos

que é uma forma de marginalizar e de exclusão de toda uma região,

sempre associando a fala por exemplo do sudeste como “correta”,

“séria”, “coerente”, e a fala do nordestino como, “caricata”, “errada” e

até "ridícula".

• Pelo ponto linguístico sabemos que esse fenômeno é o mesmo-

palatalização, então se o fenômeno que acontece é o mesmo, por

que um é considerado “engraçado”, “feio”, “errado”? Por que

sabemos que não é somente a língua que está sendo “atacada”, mas

também a pessoa e de qual região essa pessoa vive.

• Se para o resto do Brasil o nordeste é visto como “atrasado”, “pobre”,

“engraçado”, “subdesenvolvido”, então logo as pessoas que lá

residem, e a sua língua também são consideradas e vista