Quanto custa educar?
Por: Gabi Moreira • 4/5/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 315 Palavras (2 Páginas) • 181 Visualizações
Como já dizia Vinícios de Morais “Filhos, melhor não tê-los, mas se não tê-los como sabê-los”, a famosa frase do poeta reflete com profundidade a alegria de ter filhos. Mesmo com toda esse contentamento, pais e mães do mundo inteiro expressam como é grande a responsabilidade de educar. Quando um bebê chega à família, a vida muda e as prioridades passam a ser outras. Pensamos, principalmente, em como as perspectivas financeiras são drasticamente alteradas. Especialistas afirmam que, do nascimento até a universidade, os filhos podem significar um investimento de 300 mil a um milhão de reais. Porém o verdadeiro custo de educar não se pode medir. Você sabe, de fato, quanto custa educar?
Existem valores que precisam ser transmitidos de pais para filhos desde o primeiro instante de sua existência. O caráter de cada indivíduo é formado até os sete anos de idade. Tudo o que ele aprende na infância influencia diretamente na sua visão de mundo e também em sua bagagem ética e moral.
Nem sempre os pais sabem ou estão preparados para lidar com a instabilidade emocional das crianças e acabam não encarando essa fase como a oportunidade perfeita para o aprendizado desses valores tão importantes.
Não que seja impossível reverter desvios de caráter, mas simplesmente é mais difícil quando não há uma base sólida trabalhada nos primeiros anos de vida.
É comum, por exemplo, observarmos comportamentos autoritários em crianças e jovens. Muitas vezes os pais não sabem como reagir diante das famosas “birras” e acabam cedendo às vontades dos filhos com o propósito de “solucionar” o problema. Para o autor do livro “Quem ama, educa!”, Içami Tiba, esse é um problema muito freqüente na sociedade contemporânea que está relacionado à “Figuras paternas frágeis e mães excessivamente permissivas que transformam os filhos em “parafusos de geléia”. Tal expressão foi criada por Tiba para caracteriza crianças que não agüentam ser contrariadas, pois se levam um apertão, desintregam-se.
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