Relatorio
Por: ampucas2006 • 13/12/2015 • Seminário • 2.298 Palavras (10 Páginas) • 300 Visualizações
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I
RELATÓRIO Nº 1 ( ) Nº 2 ( X )
Nome do(a) aluno(a): Tayná Minervina Bernardes | Código:819634 |
E-mail: taynalink@yahoo.com.br | |
Período: ( X ) Matutino ( ) Noturno | |
Data da entrega do relatório: 14/12/2015 | Assinatura do aluno: |
Razão social da empresa concedente: Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto | |
Nome fantasia da empresa concedente: Unidade Básica de Saúde Bonfim Paulista | |
Endereço completo: Rua Azarias Vieira de Almeida, 620 | |
Setor de realização do estágio: Farmácia | |
Período do estágio relatado neste relatório: 12/08/2015 a 21/10/2015. | |
Carga horária cumprida no período relatado neste relatório: 40 horas | |
Nome do(a) supervisor(a) local: Vanessa M. Duarte Ribeiro | |
Cargo: Farmacêutico | E-mail: vmdr10@yahoo.com.br |
1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
1. 1 – Participar do Programa de Automonitoramento da Glicemia Capilar.
Ao longo do estágio foi possível notar que além da hipertensão, a diabetes é uma doença que afeta grande parte da população. O Programa de Automonitoramento de Glicemia Capilar SMS Ribeirão Preto disponibiliza glicosímetros, seringas com agulha acoplada, tiras reagentes e lancetas a todos aqueles que fazem o uso da rede pública de saúde, que usam insulina e que estejam cadastrados no Programa de Hipertensão e Diabetes – Hiperdia, atendendo a critérios para sua inclusão no programa. Esse automonitoramento da glicemia que o paciente faz é muito importante para o tratamento e para o controle da doença.
Quando o paciente começa a fazer parte do programa, ele marca uma reunião com o farmacêutico responsável para que eles possam conversar sobre a diabetes e que dúvidas sejam esclarecidas para que haja uma eficácia no tratamento. Durante o estágio foi possível participar dessa atividade onde a farmacêutica orientou o paciente, explicando o que era a doença, seus tipos, as complicações e a importância do monitoramento, e mostrando como se usa o aparelho fazendo um teste no próprio paciente para que ele pudesse ver como é simples, rápido e indolor. Também foram abordados os cuidados que se deve ter com o aparelho, para que ele não estrague e para que dure, e como deve ser feito o descarte das seringas que são usadas, explicando que umas das alternativas seria colocar todas elas em uma garrafa PET de plástico e levar à unidade básica de saúde para que seja dado seguimento ao descarte correto desse material, pegando sempre no bocal da garrafa para o manuseio e transporte da mesma, evitando assim um acidente indesejado.
Com o intuito de ajudar a população e levar informação às pessoas, a unidade básica de saúde promoveu um encontro com foco na educação e saúde, voltado para pacientes com diabetes, para que eles pudessem esclarecer suas dúvidas a respeito da doença e também conhecer alguns cuidados que devem ser tomados para que a mesma não se agrave. Suas maiores dúvidas eram sobre a alimentação, então a farmacêutica responsável esclareceu alguns mitos e verdades sobre a diabetes, explicou sobre os alimentos que podem ser consumidos e aqueles que devem ser evitados ou consumidos com moderação e explicou sobre os cuidados que devem ser tomados com os pés, pois o nível elevado de açúcar no sangue do diabético pode afetar os nervos e a circulação das pernas, assim ele não sente as lesões que podem acontecer nos pés por conta de formigamentos e até anestesias desas áreas. A maioria das pessoas tinham dúvidas ou ainda não sabiam direito o que é a diabetes, e com essa iniciativa educativa eles passaram a ter maior conhecimento sobre a doença que os implica.
1. 2 – Estudar possíveis interações medicamentosas.
Uma das atividades feitas durante o estágio foi verificar, nas prescrições médicas retidas na farmácia, possíveis interações medicamentosas. Foram escolhidos 3 casos aleatórios para ser feita essa verificação.
No primeiro caso, o paciente Adelcio Caruzo, de 70 anos, apresentou uma prescrição contendo Espironolactona 25mg – 1 cp. cedo, e Carvedilol 12,5 mg – 1 cp. de 12/12 horas, para tratamento da hipertensão e angina do peito. O Carvedilol é recomendado para tratamento de hipertensão arterial e insuficiência cardíaca, seja isoladamente ou em associação com outros medicamentos anti-hipertensivos, especialmente diuréticos tiazídicos, e demonstra grande eficácia no controle de crises de angina do peito. Ele é um medicamento que pode potencializar o efeito de outro medicamento com ação hipotensora administrado juntamente ou que tenha a hipotensão como possível efeito adverso. Já a Espironolactona é um diurético poupador de potássio, indicado na hipertensão, que potencializa o efeito de outros diuréticos e anti-hipertensivos quando administrados concomitantemente.
No segundo caso, a paciente Luzia Isabel Frondola, de 58 anos, apresentou uma prescrição contendo Flouxetina 20mg – 3 cp. após café da manhã, e Clonazepam 2mg – 1 cp. noite e meio cp. cedo, para tratamento da depressão e da ansiedade. O cloridrato de Fluoxetina é recomendado basicamente para o tratamento da depressão, associada ou não à ansiedade. O Clonazepam está indicado isoladamente ou como adjuvante no tratamento das crises epilépticas mioclônicas, acinéticas, ausências típicas (petit mal), ausências atípicas (síndrome de Lennox-Gastaut) e transtornos de ansiedade e humor. Tratar a depressão lentamente pode aumentar a ansiedade ou a insônia, por isso a associação da Fluoxetina com o Clonazepam pode minimizar a ansiedade e a insônia, eventualmente produzidas por esse antidepressivo.
No terceiro caso, o paciente Kioshi Mario Iwase, de 61 anos, apresentou uma prescrição contendo Ácido Valproico 250mg – 2 cp. cedo, 1 cp. tarde e 2cp. Noite, e Fenobarbital 100mg – 1 cp. noite, para o tratamento de convulsões. O Ac. Valproico é um anticonvulsivante e estabilizante de humor muito usado no tratamento de epilepsia (generalizadas ou focais), convulsões, transtorno bipolar e enxaqueca. O Fenobarbital é um barbitúrico com propriedades anticonvulsivantes, devido a sua capacidade de elevar o limiar de convulsão. O valproato inibe o metabolismo do Fenobarbital. A coadministração de Ácido Valproico com Fenobarbital pode resultar num aumento de 50% na meia-vida e numa redução de 30% na depuração plasmática do Fenobarbital. A fração da dose de Fenobarbital excretada inalterada aumenta 50% na presença de Ácido Valproico. Há evidências de depressão grave do SNC, com ou sem elevações significativas das concentrações séricas de barbiturato ou valproato.
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