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Resenha Crítica - O palhaço

Por:   •  15/11/2017  •  Resenha  •  1.229 Palavras (5 Páginas)  •  465 Visualizações

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Colégio Estadual Dom Pedro II Nome: Paula Beatriz Turma: 2002

O palhaço

Nos dias de hoje, costumamos ouvir por aí que o circo é um dos lugares mais felizes que podemos estar, e que todos os que trabalham nessa linda profissão, o fazem por amor. Mas, por acaso você já pensou se existisse um “palhaço triste” ou “Sem identidade”? Alguém que exercesse a profissão por mera falta de opção, por desgosto em relação á vida, ou algo semelhante?... Podemos perceber no olhar das pessoas quando algo vai bem, mas... Temos a tendência de achar que todo palhaço por ser palhaço, é realmente feliz.

Um filme dirigido, atuado e com o roteiro de Selton Mello, com o ano de produção de 2011. Dois palhaços Benjamin e Puro Sangue (seu pai) viajam levando a alegria pras pessoas por onde passam com o seu circo Esperança. Puro sangue um Senhor muito preocupado com o andamento de seu circo e com seu filho Benjamin que anda passando por situações difíceis e atrapalhando fatalmente em seu desempenho na hora de levar alegria para as pessoas. Seu pai vendo a situação do filho e decide deixá-lo ir encontrar sua verdadeira identidade.

Premio indicado ao Oscar Internacional como melhor filme e também teve outros prêmios como, por exemplo: Sentol Mello ganhou como melhor diretor, roteiro e figurino no festival de Paulínia. Selton Mello afirmou em entrevista que o filme "é uma mistura de Oscarito, Didi Mocó e Bye Bye Brasil". Além disto, disse que a produção o ajudou a sair da depressão, Selton Mello passava por uma situação idêntica ao de Benjamin na época em que ele escreveu o filme. Selton Mello chegou a mostrar o roteiro para Wagner Moura e Rodrigo Santoro assumirem o papel principal, mas a agenda de ambos não permitiu que aceitassem o convite. Diante disso, ele acabou optando por assumir o personagem e dirigir ao mesmo tempo. “O Palhaço” foi Selecionado como filme de abertura do Festival de Gramado 2011.

Tem uma fotografia extremamente apaixonante e impecável, é um dos poucos filmes onde a câmera nos permite entrar e sentir como se fizéssemos parte daquela história. A palheta de cores vivas como o vermelho, verde, azul, mas ao mesmo tempo cores apagadas, sem vidas como o preto, cinza, marrom e o branco... Tudo isso com a intenção de mostrar que o Benjamin era um palhaço que a todo tempo tinha que passar a felicidade, porém a felicidade que ele mesmo não continha, um palhaço que não sabia quem era de verdade, e nem ao mesmo qual o seu lugar naquele mundo. A maquiagem branca derretendo na maioria das vezes, para mostrar que eles saíam do personagem, não só o Benjamin, mas todos os outros que faziam parte daquela trupe e voltava aos seres humanos que eles eram na verdade, um trabalho que para eles não era prazeroso e não traziam dinheiro algum. Trilha sonora melancólica onde temos a sensação de que eles estão parados no tempo e ficaram ali eternamente. Cheio de cores e luzes que nos remetem a vivenciar um verdadeiro espetáculo de circo, e que por algum motivo me fez realmente lembrar por suas peripécias “os trapalhões”. Planos abertos que pode pegar toda a situação presente em algumas cenas, como por exemplo, quando eles vão

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