Resumo Crítico - O que é fotografia
Por: Aline Souza • 26/9/2015 • Resenha • 3.890 Palavras (16 Páginas) • 180 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACVEST
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – PUBLICIDADE E PROPAGANDA
ALINE SANTOS SOUZA
RESUMO CRÍTICO: O QUE É FOTOGRAFIA
LAGES
2015
ALINE SANTOS SOUZA
RESUMO CRÍTICO: O QUE É FOTOGRAFIA
Trabalho de graduação apresentado na disciplina de Fundamentos e Composição da Fotografia e Metodologia da Pesquisa Científica do Curso de Comunicação Social do Centro Universitário UNIFACVEST.
Prof. Maurício Félix Hermes e Profª. Cintia Cristina Costa.
LAGES
2015
SUMÁRIO
1. O QUE É FOTOGRAFIA................................................................................................. 04
2. O GRANDE MÁGICO...................................................................................................... 04
3. MÁQUINA DE RETRATO.............................................................................................. 05
4. LUZES! ... CÂMERA! ... AÇÃO!.................................................................................... 06
4.1 Olha o passarinho................................................................................................................ 06
4.2 “Escravo do espelho meu”................................................................................................. 07
4.3 Todo mundo nu................................................................................................................... 07
5. REALIDADES................................................................................................................... 08
5.1 Mil palavras......................................................................................................................... 08
6. “FLASH BACK”................................................................................................................ 09
6.1 Uma foto famosa................................................................................................................. 09
6.2 Um toque feminino.............................................................................................................. 09
6.3 Naturalismo.........................................................................................................................10
6.4 Pictorialismo........................................................................................................................ 11
6.5 Stieglitz................................................................................................................................ 11
6.6 E agora?......................................................................................................................... 12
7. INDICAÇÕES PARA A LEITURA................................................................................12
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................13
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................14
1. O que é fotografia?
O livro se inicia com o autor questionando a um menino sobre “o que é fotografia? ”. Hesitante, o menino lhe reponde: “— Fotografia?... É quando a televisão para de se mexer, fica tudo paradinho e a gente pode olhar as coisas devagar.” (KUBRUSLY, 1991, p. 7).
Para Kubrusly, o ato de fotografar “passa a ser o ato de parar o fluir de uma imagem já existente, não um processo de obtenção e reprodução dessa imagem. ” (1991, p. 7).
Numa época em que as crianças já nascem convivendo com a televisão, há uma falta de questionamento das mesmas sobre a origem da imagem, pois para eles esse “mundo” em que elas se encontram, já existe. Entretanto, para aqueles que testemunharam o nascimento da fotografia, consideram este fato como “algo mágico – quase uma bruxaria”, e afirmavam maravilhados que estas deveriam ser consideradas como a própria cena ao vivo, devido a sua fiel reprodução.
A fotografia é muito mais do que o ato de parar o tempo gravando e capturando imagens com perfeição, ou tornando-as um documento histórico ou simplesmente preservando algo daqueles de quem gostamos, ela vai além disso. E para isso, não é preciso ser um profissional, nem ter muito dinheiro ou conhecimento sobre as mais variadas técnicas, pois ela ultrapassa todas essas barreiras e inaugura uma nova era da nossa civilização.
2. O grande mágico
O capítulo se inicia comparando a invenção da fotografia como uma mágica feita por um grande mago e as suas variadas reações perante aos mais diferentes públicos.
Esta é na verdade, uma analogia feita sobre a reação de grandes figuras públicas da época a respeito da invenção da fotografia. Nesta analogia são retratados grandes nomes, como os pintores Delaroche e Delacroix, o escritor Edgar Allan Poe e o funcionário de banco George Eastman. Enquanto o primeiro via a fotografia como uma real ameaça a pintura, o segundo se lamentava pela demora desta grande invenção. Já Poe sentia-se maravilhado pela invenção e Eastman a viu como uma chance real de lucro e desenvolveu a primeira câmera comercializada em massa, a Kodak nº 1.
O capítulo ainda ressalta o avanço da área fotográfica e seu desenvolvimento simultâneo em várias partes do globo, indo desde a câmera escura utilizada por Platão na Grécia Antiga às invenções de Daguerre, o diorama e o daguerreótipo, no século XIX, bem como, a citação do inventor franco-brasileiro, Hércules Florence. E precedentemente, o cinema e a televisão, além, da invenção da primeira câmera digital comercializada pela Sony em 1983.
Para o autor, a fotografia nos causa ilusão. Ilusão esta, que está associada ao “suposto” poder de conseguir parar o fluxo do tempo, podendo através da fotografia tornar o momento retratado em algo eterno.
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