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A INCLUSÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Por:   •  25/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.041 Palavras (9 Páginas)  •  467 Visualizações

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INCLUSÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL.

                 

                     ALUNO:   Rita de Cássia Eliotério Da Silva

                  TUTOR: Dario da Silva Monte

                                LEF14

RESUMO

Atualmente, a educação vem passando por muitas transformações, e nesse contexto, a inclusão tem sido um dos temas mais relevantes.  Dentro desse processo, também cabe à Educação Física a adoção de um trabalho, por parte do professor, que inclua a inserção de alunos com necessidades especiais, independentemente das necessidades que apresentem. Cabe ao educador trabalhar, dentre outras atividades, a parte de coordenação física, cognitiva social e afetiva, de forma que respeite os limites individuais de cada aluno. O professor deve ainda preparar a classe para que interajam entre si, entendendo o processo de socialização e aceitação com o diferente dando a todos a oportunidade de desenvolver seus talentos, pois todos são iguais nas diferenças. A Educação Física escolar deve, através do educador, realizar atividades escolares sem que haja desigualdades, tornando a autoestima e a autoconfiança mais elevada através das possibilidades de inclusão. Dessa forma, a base desta pesquisa consistiu no estudo de artigos especializados publicados na internet, o que possibilitou acesso a informações relevantes para reflexão sobre a inclusão em Educação Física no Ensino Fundamental. Portanto, é interessante entender que o que vai dar qualidade e promover cada processo de inclusão é o empenho coletivo no apoio das ideias inclusivas, E no desejo de colocar em prática o processo em questão.

 PALAVRAS- CHAVE:  Educação Física, necessidades especiais e inclusão.

 INTRODUÇÃO

Desde a década de 90 que o conceito de inclusão foi desenvolvido com a proposta de educação para todos e culminando com a declaração de Salamanca em 1994, e no Brasil em 1998 essa proposta foi assinada em Jontiem Tailândia. O princípio que orienta a Declaração de Salamanca, é o de que “escolas deveriam acomodar todas as crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Aquelas deveriam incluir crianças deficientes e superdotadas, crianças de rua e que trabalham, crianças de origem remota ou de população nômade, crianças pertencentes a minorias linguísticas, étnicas ou culturais, e crianças de outros grupos desavantajados ou marginalizados”.

A cada ano a inclusão tem crescido, porém ainda há um grande desafio para garantir uma educação para todos, e é na escola inclusiva onde os alunos aprendem a conviver com as diferenças e se tornam pessoas solidárias.  Segundo a Declaração de Salamanca, muitas crianças experimentam dificuldades de aprendizagem e portanto possuem necessidades educacionais especiais em algum ponto durante a sua escolarização.

A Educação Física escolar deve, através do educador, realizar atividades escolares sem que haja desigualdades, tornando a autoestima e a autoconfiança mais elevada através das possibilidades de inclusão. Dessa forma, a base desta pesquisa consistiu no estudo de artigos especializados publicados na internet, o que possibilitou acesso a informações relevantes para reflexão sobre a inclusão em Educação Física no Ensino Fundamental. Portanto, é interessante entender que o que vai dar qualidade e promover cada processo de inclusão dentro do contexto escolar, é o empenho coletivo no apoio das ideias inclusivas, e o desejo de colocar em prática o processo em questão por parte do educador.

ÁREA DE CONCENTRAÇÃO DO ESTÁGIO I: PRÁTICAS INCLUSIVAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA

TEMÁTICA: “INCLUSÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL”.

A discussão sobre a utilização de um determinado termo para nos referirmos aos portadores de necessidades especiais é de suma relevância, já que se trata de um assunto de cunho humano sobre uma perspectiva inclusiva. Neste caso, a terminologia correta é especialmente importante, pois estamos abordando um assunto tradicionalmente arraigado de preconceitos, estigmas e estereótipos.  

Paulo Freire (2001a) refere-se às condições de exclusão, a que são submetidas as classes populares, os oprimidos, denominando de “situações-limite”, ou seja, obstáculos ou barreiras que precisam ser vencidos, mas se encontram vinculados à vida pessoal e social do indivíduo. Segundo ele, o enfrentamento dessas situações é percebido de formas diferentes pelos envolvidos nesse processo: ou eles as percebem como um obstáculo que não podem ou não querem transpor, ou ainda como algo que sabem que existe e que precisa ser rompido e então se empenham na sua superação.

O professor de Educação Física deve estar consciente do seu papel na sociedade, dos problemas da sua vivencia, estar ainda, atento na realização de atividades pedagógicas pautadas no diálogo, e na formação de ambientes acolhedores onde todos na sala de aula, se vejam como cidadãos que respeitem as diferenças individuais no meio em que está inserido.

.” A relação dialógica” preconizada por Freire(1982) deve ser revisitada por todos aqueles que fazem educação, e que buscam a inclusão como arma de transformação da sociedade que temos, para aquela que queremos, pois o referido autor é e sempre será um exemplo para a educação (inclusiva) brasileira porque calca no verdadeiro diálogo a relação interativa, pautada pelo compromisso político de seus pares...

A educação física quando adequada corretamente ao aluno com necessidades especiais, possibilita-lhe a compreensão de suas limitações e capacidades, auxiliando-o na busca de um melhor desempenho.

Numa viagem pela história, podemos perceber que a pessoa deficiente tem sido sistematicamente excluída do sistema escolar regular. No Brasil, as primeiras possibilidades de educação formal foram oferecidas através de um sistema educacional segregativo. Atualmente existe um movimento em torno da inclusão desses alunos nas escolas regulares de ensino (Mazzotta, 1982).

De forma geral, a inclusão significa que todas as crianças e jovens em idade escolar têm o direito de frequentar a escola regular que deverá estar organizada para atender às necessidades educativas de todos os alunos seja qual for a sua condição social, econômica, física ou psíquica. Desta forma, falar de educação inclusiva significa falar da garantia de que também os alunos com “deficiência” tenham acesso à escola regular.

Segundo Moreira (2013, s.p.), a escola, na perspectiva inclusiva, não tem apenas seu espaço físico adaptado às pessoas com necessidades especiais, nem assegura sua matrícula, ou tem a presença de educandos especiais. A escola, na perspectiva inclusiva, deverá oferecer qualidade à permanência com êxito destes alunos; mudança de comportamento da comunidade escolar e “o reconhecimento do aluno deficiente como sujeito de direito igual a todos, capaz de traçar sua própria trajetória, caso contrário será a exclusão dento da inclusão”.

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