A Pluralidade Cultural
Por: Talita Coutinho • 30/8/2019 • Dissertação • 800 Palavras (4 Páginas) • 283 Visualizações
Resenha Crítica-Talita Karen de M. Coutinho
LIMA, Terezinha Bazé. Pluralidade Cultural. Palestra proferida no II Segundo Seminário De Combate Ao Racismo- O Negro E O Índio, organizado Pela ACP- Associação Campograndense De Professores, em 17.05.2001.
Terezinha Bazé de Lima é graduada em Pedagogia pela UFMS. Especialista em Planejamento Didático e em Metodologia do Ensino pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Penápolis – Estado de São Paulo. Mestre em Educação Brasileira pela UFMS e Doutora em Educação pela UNICAMP. Tem vasta experiência como gestora educacional em diversos níveis e atualmente é professora da UNIGRAN além de pesquisadora do Fundect-MS.
De acordo com a apresentação introdutória de seu texto, Terezinha Bazé apresenta a diversidade étnica e cultural brasileira associada à discriminação e exclusão social que impedem o exercício da cidadania plena de grupos específicos em nosso país, à autora aborda a importância de trabalhar na escola com os temas transversais, de modo que contribua para a formação de um cidadão ético e responsável, sobretudo, em relação à pluralidade cultural.
Ampliando a noção temática a autora aborda o que vem a ser “cultura” em suas manifestações mais amplas e também contemporâneas, relacionando a mesma, não somente a formação educacional como também a capacidade de apreciar as diferenças.
Partindo para o cenário educacional Terezinha Bazé aborta a importância desse tema ser inserido nas escolas, acreditando ser o agente mais importante nesse processo visto que a escola possui um papel crucial a desempenhar nesse processo, por ser um espaço que pode se dar a convivência entre crianças de origens e níveis socioeconômicos diferentes e por ser um ambiente que proporciona o exercício do convívio do cenário democrático e do respeito as diferenças, fornecendo oportunidade de debates, discussões e aprendizagens em torno de questões sociais e culturais .
Aborta também uma nova ideia, os parâmetros curriculares nacionais (PCN) implantados pelo ministério da educação, que traz a proposta de transitar o tema em diferentes disciplinas.
Embora a tentativa do ministério da educação em solucionar o problema, a autora salienta o longo caminho a ser seguido quando se trata do tema da diversidade manifestada através do racismo, discriminação social e étnica por partes do corpos docentes e alunos ainda que de maneia involuntária ou inconsciente, obstáculos que precisam ser ultrapassados durante o processo educacional a fim de construir uma sociedade justa, livre e fraterna.
A autora afirma que embora incluir pluralidade nos currículos escolares podem construir um quadro sociológico diferente no Brasil ainda, precisamos lidar com o outros desafios que são os consequências do problema.
Questões como o analfabetismo que representa 67 %,no mercado de trabalho empregados trabalhando em empregos normais é superado pelo número de empregos em atividades precárias, mulheres afrodescendentes que ocupam mais de 70% dos empregos sem direitos sociais, trabalhistas e previdências.
Terezinha acredita que a escola precisa além de incluir na educação esse tema para ser aprendido ele precisa de mais, ele precisa ser vivido, evitando cenas de encobertamente quando se dilui as evidencias de praticas de comportamentos discriminatórios, e esse comportamento exigi do professor, informação, discernimento e sensibilidade para colocar na superação do preconceito e discriminação no dia a dia.
Embora começar abordar pluralidade dentro das escolas seja o caminho mais assertivo, é preciso fazer mais, visto que é preciso mudar a mentalidade de quem não vai ter acesso a essa educação que no caso seria eu e você que já não fazemos parte desse cenário ,mas que não estamos isentos de vivenciar o preconceito em nosso dia a dia, é necessário se conscientizar ,e criar uma ação que possa impactar a sociedade de forma assertiva.
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