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Estudo do comportamento da taxa de crescimento de machos de codornas da linhagem Europeia e Japonesa

Por:   •  18/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  886 Palavras (4 Páginas)  •  389 Visualizações

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Estudo do comportamento da taxa de crescimento de machos de codornas da linhagem Europeia e Japonesa

Resumo: O objetivo do trabalho foi avaliar o ajuste na taxa de crescimento de codornas da linhagem Europeia e Japonesa macho, através da derivada do modelo matemático não-linear de Gompertz, de 1 a 104 dias de idade. Foram utilizados 50 machos de cada linhagem, onde as aves tiveram acesso ad libitum à água e ração. A equação do modelo matemático de Gompertz, foi ajustado adequadamente a taxa de crescimento das duas linhagens, e, assim, com essa ferramenta está sendo possível o monitoramento e avaliação do crescimento das linhagens Europeia e Japonesa macho.

Palavras–chave: coturnicultura, desempenho, modelo não-linear, primeira geração, produção

Introdução

A coturnicultura foi introduzida no Brasil no início da década de 60. No presente momento, a produção de codornas para corte é bem difundida no nordeste brasileiro, entretanto, o consumo é crescente nas demais regiões do Brasil por ser uma fonte alternativa de proteína para o mercado consumidor que é cada vez mais exigente em produtos com qualidade diferenciada, seja sabor textura ou outro atributo diferenciador. Para tanto, a determinação dos parâmetros das equações de Gompertz é de extrema importância para a produção avícola. Estas equações, além de predizer o peso e deposição de nutrientes corporais das aves em qualquer idade, auxiliam na definição da idade ótima de abate das mesmas, podendo contribuir para melhorar o desempenho e reduzir o custo de produção. Os modelos matemáticos são considerados instrumentos fundamentais para descrever o desempenho e crescimento das aves, e permitir uma análise para adoção de estratégias que possibilitam melhores desempenhos, principalmente no que se refere ao aumento na produção de carne. Assim, a realização do presente trabalho teve como objetivo avaliar a taxa de crescimento de diferentes linhagens de codornas macho, no período de 1 a 105 dias, da população de codornas pertencentes ao Programa de Melhoramento Genético de codornas da Universidade Federal de Mato Grosso, campus Universitário de Rondonópolis.

Material e Métodos

O trabalho de pesquisa foi realizado no galpão experimental de Coturnicultura da Universidade Federal do Mato Grosso, campus de Rondonópolis. Foram utilizados, 50 machos da linhagem europeia (Coturnix coturnix coturnix), e 50 machos da linhagem japonesa (Coturnix coturnix japonica), que pertencem ao Programa de Melhoramento Genético de Codornas da UFMT, no período de 1 a 105 dias de idade das aves. As aves foram dispostas em gaiolas com dimensões de 100 cm de comprimento × 25 cm de largura × 20 cm de altura. Os comedouros utilizados foram do tipo calha e, os bebedouros automáticos. Foi fornecida a ração inicial (1 a 21 dias), que possuía 25% proteína bruta (PB), 1,19% cálcio (Ca), 0,7% fósforo (P), 2,5% extrato etéreo (EE), 4,3% fibra bruta (FB) e, 2.682 Kcal/kg energia metabolizável (EM). A partir de 22 a 105 dias de idade, a ração de crescimento foi fornecida às aves, possuindo a seguinte composição: 23% PB, 0,9% Ca, 0,6% P, 2,6% EE, 4,0% FB, 2.774 Kcal/kg EM. As aves tiveram acesso ad libitum à água e ração. O peso vivo das aves foi obtido a cada três dias, do 1º até o 71º dia de idade e, após este período (71º a 105º), o peso foi obtido quinzenalmente para determinação dos parâmetros da curva de crescimento. Os dados coletados foram ajustados pela equação de crescimento, descrita pelo modelo de Gompertz: A*exp[-B*exp(-K*t)], além do cálculo da idade à taxa máxima: (Ln B)/K, peso à taxa máxima: A/e e a taxa máxima: K*(A/e) do modelo de Gompertz, em que, A é o peso à maturidade; B, uma constante de integração, relacionada aos pesos iniciais do animal e sem interpretação biológica bem definida; K é interpretado como taxa de maturação, um indicador da velocidade com que o animal se aproxima do seu tamanho adulto, e e é o número euleriano.

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