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O Poder da Resiliência

Por:   •  14/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  892 Palavras (4 Páginas)  •  152 Visualizações

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[pic 1]A montagem de  Náufrago

O poder da resiliência

Robert Zemeckis é um direto especialista e apaixonado por efeitos especiais, adepto dos filmes do também diretor Steven Spielberg, que já elaborou vários de seus filmes. No começo de sua carreira, Robert apresentou ao público seu talento para comédias, como em “Tudo por uma Esmeralda” (1984); “Uma Guerra Muito Louca” (1979) e, aplicando muitos efeitos especiais em “Uma Cilada para RogerRabbit” (1988) e na trilogia “De Volta para o Futuro” (1985). Com o passar dos anos de carreia, seus filmes foram ganhando tons mais sérios e reflexivos como no icônico e bem-sucedido longo “Forrest Gump: o cantador de histórias” (1994) estrelado por Tom Hankse o filme “Foster” (1997) estrelado por Jodie os dois aclamados pela crítica e novamente reunindo alucinantes efeitos especiais.

No ano de 2000 o Robert Zemeckis retorna ao trabalho com mais dois filmes: “Revelação”, com Michelle Pfeiffere Harrison Ford, e “Náufrago” onde retoma a parceria com Tom Hanks, que além de atuar também participou da produção do filme. O longo náufrago relata a história de

Chuck Noland(Tom Hanks) um inspetor de uma multinacional responsável por enviar cargas e correspondências, na qual sua função é checar vários escritórios da empresa pelo planeta. Todavia, em uma de suas viagens acontece um acidente, que o deixa, isolado em uma ilha deserta por 4 anos.

 O filme retrata a luta para sobreviver, tanto fisicamente quanto emocionalmente, de modo que um dia consiga voltar civilização. O filme retrata bem a passagem do tempo e o isolamento, a forma como roteiro é narrado nos prende por quase duas horas é meia de filme, isso graças a bela atuação de Tom Hanks e a montagem do filme. A montagem é clássica, segue uma narrativa linear com boa parte de planos gerais passando realmente a sensação de isolamento do personagem, o filme quase não tem diálogos, a maior parte são monólogos do chuck na ilha e os cortes mais frequentes são do tipo jump cut remetendo passagem do tempo. Como pode ser visto na sequência abaixo

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O filme também conta com outros tipos de cortes como cutting o action, Standart Cut(corte seco), fade out, fade in, j cut e cross dissolve  outro ponto que chama a atenção no filme é a fotografia belíssima de Don Burgess,  que nos deixa admirado com a beleza da  ilha, ao mesmo tempo que contracena com o tom denso e pesado do sofrimento pela sobrevivência. Outro ponto incrível sobre a edição do filme é que todas as cenas que se passam a noite foram gravadas durante o dia, excerto a cena da fogueira a noite. Para parece que estava noite foi usada uma técnica de edição chamada “noite América” mostrando mais uma vez o gosto e domínio do diretor pelos efeitos especiais.

Cena em detalhe “saindo da ilha”

Em certo momento quando o chuck (Tom Hanks) ainda esta na ilha, ele se apega a uma bola de vôlei e faz dela seu amigo (Willson) O apego que Chuck demonstrou pelo seu amigo, transmite muita verdade, tanto que na cena em que ele perde a bola de vôlei (Wilson), ele emociona o espectador. Acena é um pouco arrastada, mas tem o ritmo certo para nos conectar ao sentimento do chuck. É algo que pode parecer forçado demais, mas a construção da cena transmite um sentimento de tristeza e desespero muito grande passado pelo ele.

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