Resumo Educação Para Morte
Por: Nayara Watanuki • 16/5/2017 • Trabalho acadêmico • 325 Palavras (2 Páginas) • 751 Visualizações
EDUCAÇÃO PARA A MORTE
Edmilson Nogueira no texto Educação Para A Morte aponta que nossa sociedade trata o tema da morte com artificialidade. Junto a mídia, o meio social nos ordena a seguir regras e padrões para torna esse tema esquecido o que reflete na educação.
No entanto o autor ressalta que somos seres finitos e nada pode prever a morte, sua chegada rompe todos os esquemas fixos e isso a torna uma certeza continuamente esquecida. A partir disso damos um significado de mercadoria e espetáculo para a morte, seja em planos funerários ou filmes, a mesma não deve ser lembrada numa sociedade que valoriza o belo e a jovial, criando pessoas inautênticas com um único projeto de vida de consumir.
Esse ambiente artificial reflete na educação e na formação geral do homem como indivíduo social. O filósofo considera a educação para morte como uma forma de superar essa situação, não mais negar a morte, mas assumir a plenitude e não se limitar ao tempo a ser cumprido. Dessa forma estaríamos compreendendo nosso legado e desenvolvendo a sensibilidade ao belo e ao bom de forma a responder as exigências de nosso tempo e ao mesmo tempo deixando as futuras gerações nossa contribuição, isolando variáveis do processo educacional e cultural longo e um planeta doente e ameaçados de recursos que recebemos.
O autor conclui que educar para a morte é a proposta que muda as raízes na maneira de formar e informar os alunos, aceitando e experimentando a própria finitude por meio da liberdade e autenticidade, mas não se esquecendo que somos seres que criam, sonham e desenvolvem, de forma a resgatar o valor de viver com sabedoria, contemplando os sonhos, a convivência, o belo, o diferente, ou seja, vivendo de forma plena e valorizando a própria existência.
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