Ética e Profissões Ponto de Vista Libertário

UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO

FACULDADE DE MEDICINA

CURSO DE MEDICINA

ACADÊMICO: BERNARDO LUIS LAZZAROTO DE LANI

PROFESSOR: SAULO EDUARDO RIBEIRO

Resenha: ética e profissões

        Ao refletir sobre determinados aspectos que relacionam ética e as profissões, deve-se antes entender o que é ética, que pode ser entendida como um ramo da filosofia que busca entender e nortear o comportamento humano e dessa forma entende-se que para um profissional agir de forma “correta” os indivíduos devem agir de forma a respeitar os outros indivíduos, mesmo que trazendo o foco para si, de forma “egoísta” (entre aspas pois o termo egoísmo é mal interpretado, já que desde Aristóteles é sabido que o altruísmo é impossível, já que este não possui caráter universal), já que sendo egoísta o indivíduo se reconhece e isso faz por definição que as outras pessoas com quem se relaciona tem os mesmos direitos à vida, liberdade e propriedade e negar isso não é egoísmo é violência, sendo ela imoral sempre.

         Enfim, se um profissional agir de forma ética, pelo menos filosoficamente ele será bom, pode ser que na prática ele não seja, por inúmeros fatores, que poderiam interferir em sua qualidade, entretanto alguns campos do mercado de trabalho podem ser automaticamente imorais, porém se auto justificarem como corretos, o melhor exemplo é a política, já que um parlamentar médio no Brasil custa mais de 2 milhões de reais por ano, sem haver justificativa alguma para isso acontecer e de acordo com as leis instituídas por eles próprios isso é colocado como algo legal, porém continua sendo imoral.

        Portanto um profissional ético é muito importante para a sociedade, sendo isso o único tipo possível, digamos filosoficamente, e negar isso aparenta ser simplesmente uma filosofia ruim, dessa maneira esse profissional ao gerar serviços e produtos que são demandados pelas outras pessoas ele está fazendo o bem, além do mais se não houver violência nessa relação e ela ocorrer de forma livre isso é bom, por esses motivos há a geração de riqueza para os dois lados da troca.

        Agora pensando na relação com a sociedade em relação ao código de ética de um profissional é digamos relativo, pois depende quais são os interesses desse coletivo, pois se ele ferir os direitos de certo grupo de indivíduos continuaria antiético, por exemplo se a sociedade brasileira decidisse que a educação, que é um dos melhores serviços a ser prestado por um indivíduo, deva ser um direito real, e por isso os professores não podem receber salário pois o direito é algo gratuito, isso é um exemplo no mínimo idiota, mas é só um modo de demonstrar que não necessariamente os interesses de uma sociedade seja algo belo e moral, e que eventualmente poderia ferir os interesses de várias pessoas, isso implica que na verdade ambos não devem se atrapalhar mutuamente, fazendo simplesmente o que se quer sem prejudicar os outros, ou seja fazer o que se pode, não necessariamente o que se deve, porque dever implica em obrigação, e obrigação é relativo ao o que ou quem obriga as pessoas a praticarem suas ações.