A CONSTRUÇÃO DA SUBJETIVIDADE A PARTIR DO PROCESSO DE CONHECIMENTO
Por: Jaqueline Monteiro • 30/6/2020 • Resenha • 698 Palavras (3 Páginas) • 182 Visualizações
UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
JAQUELINE RIBEIRO
A CONSTRUÇÃO DA SUBJETIVIDADE A PARTIR DO PROCESSO DE CONHECIMENTO
RIBEIRÃO PRETO
2020
Jaqueline Ribeiro 832058
A CONSTRUÇÃO DA SUBJETIVIDADE A PARTIR DO PROCESSO DE CONHECIMENTO
Professor Carlos Cherri
RIBEIRÃO PRETO
2020
Na filosofia há duas correntes filosóficas, o empirismo e o racionalismo que são fundamentos opostos e essas duas teorias tratam sobre o conhecimento. Enquanto o racionalismo afirma que a fonte do conhecimento é a razão, o empirismo alega que é a experiência sensorial.
René Descartes é responsável pelo desenvolvimento do racionalismo, ele já dizia que não deveríamos confiar nos nossos sentidos pois podíamos nos enganar e que a verdade está nas abstrações, na nossa razão, que a ideia com as quais já nascemos que são as ideias inatas e essas ideias inatas que dão origem e fundamentos a todo conhecimento possível.
Como Descartes queria legitimar a ciência e contestar o ceticismo, ele criou três fundamentos possíveis. O primeiro que ele questiona são os sentidos, pois são limitados e enganosos. O segundo ele usa o argumento dos sonhos que não sabemos que aquilo é uma realidade ou algo criado da nossa mente. O terceiro é o gênio maligno que existe para confundir a nossa mente.
Após esses três fundamentos, Descartes chega à conclusão que existe uma verdade inquestionável, que é impossível duvidar, ou seja, ele explica que essa verdade é a partir da dúvida.
Notei que, enquanto assim queria pensar que tudo era falso, era de todo necessário que eu, que o pensava, fosse alguma coisa. E notando que esta verdade: eu penso, logo existo, era tão firme e tão certa que todas as extravagantes suposições dos céticos não eram capazes de a abalar, julguei que a podia aceitar, sem escrúpulo, para primeiro princípio da filosofia que procurava. (Descartes, 2013, p. 50-51)
Descartes afirma que a dúvida é um tipo de pensamento e sempre que eu tento duvidar da minha existência eu automaticamente estou provando essa existência, então Descartes pode dizer: Penso, logo existo. Para que o eu não seja a única certeza do homem, Descartes cria três tipos de ideias. A ideias inatas que já nascem com o indivíduo. A ideia adventícia, que são a partir de nossas experiencias que adquirimos ao longo das nossas vidas. E por último, a ideia da imaginação que criamos na nossa mente a partir de outras ideias.
E por fim Descartes cria a ideia de um Deus perfeito através das ideias inatas. Ele afirma que o individuo é incapaz de chegar a uma clara perfeição pois não há nada semelhante a perfeição no mundo concreto.
John Locke vai defender que a forma de se obter conhecimento é através do empirismo, ele não acredita que nós já nascemos com ideias inatas e pelo ao contrário que o homem nasce sem nenhuma ideia pré-formada. Locke usa a metáfora da tabula rasa, como uma folha em branco e ao longo das nossas vidas vamos preenchendo através das nossas sensações e experiências.
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