A EDUCACÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA NO BRASIL
Por: Nando Bonfim • 27/6/2022 • Projeto de pesquisa • 1.124 Palavras (5 Páginas) • 97 Visualizações
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LICENCIATURA EM FILOSOFIA PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA
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POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 REFLEXÕES REFERENTES TEXTO
EDUCACÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA NO BRASIL
REVISTA DOECÊNCIA E CIBERCULTURA
AUTORIA: VIVAIN MARTIS E JOELMA ALMEIDA
LUIS FERNANDO RONCATTI BOMFIM
RA: 2188266
Polo de AMPARO – SP
2021
SUMÁRIO
1. REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO EDUCAÇÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA NO BRASIL
Logo no inicio do ano de 2020 tivemos a confirmação que um novo personagem adentrava ao cenário geopolítico internacional , mudando radicalmente até o presente momento , como as interações sociais, comerciais e interpessoais passariam a desempenhar suas dinâmicas próprias a partir de então: a pandemia do corona vírus 19.
A despeito de ser um a fato reincidente, mas com um vírus de natureza diferente, não podemos esquecer dos surtos gerados anteriormente pela Sars-Cov de 2002 e pelo Mers-Cov de 2012 bem como a gripe suína de H1N1. Diferentemente dos vírus anteriores esse se mostra com uma taxa de contagio bem superior, de tratamento mais difícil e dada atual evolução da globalização , se espalhou muito rapidamente em todos os continentes.
Com todos os tipo de relações afetadas um termo muito comum mas nunca devidamente analisado surgiu na mídia e passou a ser a nossa nova realidade: o isolamento social. Digo nunca analisado pois com o advento das mídias sociais e a comunicação digital este isolamento nunca de fato ocorreu a não ser no nível físico e presencial do ser humano . No intuito de dirimir o contagio e tentar frear a contaminação as pessoas foram aconselhadas e as vezes obrigadas a ficar em casa.
Mas a tecnologia proporcionou a continuidade de muitos serviços e comércio nacional e internacional através de plataformas online e afins. Tudo muito interessante e oportuno. Mas algo chamou a atenção logo após o desenrolar da evolução da situação : e como ficariam as escolas, a educação e o aprendizado.
Pois bem. O Conselho Nacional de Educação publicou em abril de 2020 parecer favorável a atividades pedagógicas não presenciais, visando cumprimento mínimo da carga horária obrigatória, que em maio do mesmo ano foi homologado pelo Ministério da Educação.
Até então não estávamos entrando em território novo. A EAD que já é realidade a décadas nada mais faz do que fomentar a educação não presencial de forma muito eficiente e adequada.
Mas muitas duvidas e questionamentos surgiram na esteira desta nova realidade. Estariam a s instituições de ensino, tanto particulares quanto publicas prontas a adequação de um novo sistema? E como seria este mesmo? E quanto ao acesso de ferramentas digitais a população de baixa renda em geral?
Estas perguntas ao longo do período de mostraram tão pertinentes quanto preocupantes. Pelos mais variados motivos. A EAD já desenvolve uma metodologia pronta e adequada para que todos os instrumentos de interatividade bem como de saberes seja desenvolvida. Todo processo de mudança deste porte exige estudo e metodologia para ser implementado e o que passamos a ver a partir dai foi uma sequências de ensaios e sistemas híbridos de ensino que acompanharam de maneira muito real as idas e vindas da pandemia bem como suas ondas de contaminação .
Muitas duvidas foram suscitadas. Qual tipo de plataforma seriam as mais apropriadas para a transmissão de aulas e conteúdos : livres ou das grandes corporações? Sim , duvida muito pertinente pois estamos tratando de dados , o bem mais precioso da era moderna e nesse sentido falamos de gerações de alunos que se transformarão em dados futuros. Como resolver este novo paradigma ?
Outrossim e não menos importante: e o acesso democrático a redes de wifi e computadores para que essa quantidade enorme de alunos possa desenvolver seu aprendizado? Se tornou muito comum lermos ou assistirmos na grande mídia a dificuldade enorme que alunos de baixa renda tiveram para obter acesso a aulas e materiais didáticos digitais. Crianças passaram a estudar por celulares. Muitas áreas mais remotas , com sinal de telefonia muito ruim , prejudicaram outras tantas crianças e adolescentes. Chegamos ao cumulo de ver adolescentes que subiam em árvores na tentativa de obterem sinal para acompanharem suas aulas. Uma triste realidade. Embora o governo tenha tentado através de algumas ações como a cessão de computadores ou redes a certos grupos, diminuir essas carências , o grupo comtemplado foi muito pequeno e restrito a alunos de escolas federais. E o ensino básico, local , o mais importante par nossos jovens?
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