A MAGIA, PODER E DIREITO

[pic 1]

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL

UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE PARANAÍBA- MS

THANIA REGINA  DE  JESUS CORREA

14/072022

MAGIA, PODER E DIREITO

Trabalho apresentado à Universidade Estadual do MS, para obtenção de nota parcial na disciplina antropologia jurídica do 1º ano do curso de Direito matutino da UEMS -Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul.

RESUMO DO CAPÍTULO 5 DO LIVRO " MAGIA, PODER E DIREITO.

As civilizações ancestrais entendiam como religião algo natural e não algo que dependesse de estar em algum culto. A magia para esses povos era imprescindível. A religião era algo diferente do que a religião que hoje em dia conhecemos .

O que se tinha em mente era o sobrenatural das forças da natureza, e dessa força nasce a magia. O elo do homem com a natureza é chamado de magia, uma natureza superior a esses povos e comunidades. Para o conceito de Engels a religião aparece junto com o direito e de maneira indissolúvel, portanto, junto com a razão científica, como uma ciência em confronto com as outras ciências.

A magia é a integração com o meio em que essas civilizações sobrevivem. A magia é a origem do direito nas civilizações primitivas, na origem das condutas e sanções. Existe uma sociedade organizada de maneira diferente da nossa e isso foi demonstrado em estudos antropológicos. Se tratava de uma sociedade dominada pela natureza e igualitária, porque a natureza tudo dava de graça a eles, essa era a visão.

Não havia interesse por poder. Importante a observação que a magia atuava nas comunidades primárias tanto como agente de integração e agente de desintegração. Para esses povos aquele que doava era abençoado e visto como ser superior em relação aos demais membros. Era alguém abençoado pelas divindades. Esse doador era considerado uma pessoa especial perante os outros da comunidade.

Ser servo era algo sobrenatural e pode ser que por meio da magia que surgiu a escravidão, a exploração da mão de obra alheia pode ter nascido da visão mística e da razão mágica do homem primitivo. Não obstante, essa explicação de base mágica poder servir para elucidar um como a nossa sociedade se formou e os motivos da desigualdade e competitividade. Para a pesquisa científica das ciências sociais e humanas os esquimós possuem um interessante comportamento

A sociedade de esquimós, citados pelo antropólogo norte-americano Marvin Harris, não desenvolveram desejos individuais, e a doação jamais foi princípio de superioridade a religião não era vista como uma forma de ameaça. Para Guerra filho o direito magico hoje está na base da nossa sociedade Com o esvaziamento da superioridade e reciprocidade nosso direito passou a ser formal e burocrático , as pessoas foram escravizadas por esse direito.

O sobrenatural, divino e a religião sempre tiveram papel importante nas sociedades e acabaram por dominar muitas nuances dessa mesma sociedade. O direito e a religião para o escritor são espécies de poder. O direito e a religião, não realizam justiça social, na verdade são usados pela política. Onde terminou a magia também terminou a igualdade .