A ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO
Por: Geanne.Nunes • 27/6/2021 • Trabalho acadêmico • 590 Palavras (3 Páginas) • 343 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ[pic 1]
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO-ICED
CURSO: LICENCIATURA EM INFORMÁTICA EDUCACIONAL-LIE
DISCIPLINA: ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO - OEC
PROFESSOR: ANDREI MORAES
ATIVIDADE: AVALIAÇAO FINAL DATA: 23/04/2021
DISCENTES: GEANNE XAVIER NUNES MATRÍCULA: 2020010607
REULY FERREIRA DOS SANTOS MATRÍCULA: 2020001537
A partir das aulas da disciplina OEC (Origem e Evolução do Conhecimento), ministradas pelo professor Andrei Moraes, foi possível compreender muitos conceitos importantes, dentre os quais aqueles que se relacionam com o conhecimento, podemos afirmar que o conhecimento resulta da interação entre o sujeito cognoscente, ou seja, nossa consciência ou nossa mente e o objeto de conhecimento, a realidade e os fenômenos. Para alcançá-lo podemos nos valer de duas faculdades pertencentes aos seres humanos, fontes do conhecimento: a razão e a experiência.
Assim sendo, razão e experiência dão origem a algumas correntes do conhecimento: o racionalismo acredita que a verdade só pode ser alcançada pela razão humana. Para os racionalistas, os sentidos são enganosos e por esse motivo incapazes de nos revelar o conhecimento verdadeiro e somente princípios lógicos podem dar conhecimentos seguros ao homem. Para esses teóricos todos os homens possuem uma gama de princípios inatos fundamentais; o empirismo acredita que todo conhecimento é oriundo da experiência e dos sentidos. Para eles o homem nasce como uma tábua rasa, completamente sem conteúdo e ao longo da vida adquire seus conhecimentos.
Além de saber o que é o conhecer e suas origens é importante saber se realmente o homem é capaz de conhecer. Algumas correntes tentam solucionar essa questão: o dogmatismo que é uma corrente que pode englobar muitas outras, pois uma corrente é dogmática sempre que defende a possibilidade de alcançarmos a verdade; o ceticismo que duvida ou nega a possibilidade humana de conhecermos a verdade e o criticismo: teoria kantiana que admite que podemos alcançar algumas verdades e outras não, ou seja, uma conciliação entre dogmatismo e ceticismo.
Podemos identificar alguns tipos de conhecimento, como o conhecimento empírico, também conhecido como conhecimento popular ou senso comum, é o tipo de conhecimento obtido por meio da observação e interação com o ambiente que nos cerca; o conhecimento científico possui como base um pensamento crítico e analítico. Para a sua concepção, é necessária a experimentação, a análise e a comprovação por meio de testes científicos; o conhecimento teológico é um conhecimento basicamente religioso e está atrelado à fé de cada ser humano, que o rotula como verdade concreta e o conhecimento filosófico cujo seu raciocínio ocorre pela constante busca do saber e tem como frutos conceitos, ideias, ideologias e tudo que versa sobre o mundo e a vida humana.
Diante do que expomos, podemos afirmar que o conhecimento pode ser definido como as bagagens culturais que o indivíduo carrega ao longo da sua vida, constituindo o seu repertório. Não é, necessariamente, aquele conhecimento aprendido na educação formal, pois se incorpora a ele, também, os saberes tradicionais, as lições tiradas da prática diária, assim como os valores e crenças do indivíduo, uma vez que nossos pais, avós e bisavós não tiveram as mesmas oportunidades que temos de acesso ao ensino e nem por isso são desprovidos de conhecimento, possuindo múltiplos saberes de vida, que sobrevivem de geração a geração.
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