A Questão Da Técnica E Da Tecnologia Na Obra De Hannah Arendt
Por: Simon12 • 28/5/2018 • Trabalho acadêmico • 489 Palavras (2 Páginas) • 378 Visualizações
Acadêmico: Saimon Michels
A Questão Da Técnica E Da Tecnologia Na Obra De Hannah Arendt
Para Platão a opinião da grande maioria não é a que vale, mas para Hannah Arendt grande estudiosa dos gregos e sempre muito aristotélica, a democracia é a opinião da grande maioria, tornando-se a excelência política. Segundo ela, a política e filosofia não podiam andar juntas. Através do livro Origem do totalitarismo Hannah Arendt fez uma análise mais histórica, a última parte do totalitarismo, mostra que o ser humano tornou-se grande animal laborans.
Durante o totalitarismo o ser humano se tornou totalmente introspectivo, pois durante esse período totalitário nazista, houve manipulação na vida publica, e se estavam dentro de suas casas não poderiam falar o que pensavam, provocando uma onda de medo. Formando-se um grande problema que Hannah Arendt relatou. A origem do totalitarismo abre a porta para sua segunda grande obra, que seria a condição humana, e essa obra Hannah Arendt acredita que o homem é composto tanto pela vida ativa quanto pela vida contemplativa. A vida ativa abrange trê atividades: a do pensar, do querer e a do julgar e todas as três atividades da vida ativa assim como a própria vida contemplativa, com elas não é possível fazer política. Já o mesmo ser humano que é constituído pela vida ativa, possui três atividades que são a do trabalho, da obra e da ação, e todas as atividades não são totalmente políticas, apenas são atividades políticas por excelência.
Entramos na ultima obra dela, a obra do espírito. Na introdução ela conceitualiza sobre a banalidade do mal, um conceito novo que ela trouxe. Ela explica que essa banalidade do mal estaria estritamente conectada com ausência do pensamento. Caracteriza-se esse termo, quando recebemos uma ordem e reproduzimos sem pensar, por isso, quando minha ação prejudica a sociedade, isso se caracteriza como banalidade do mal.
Segundo Hannah Arendt, o pensar nos abstém do mundo, isso não pode ser política pois é uma atividade que acontece dentro de si e é exposto através das palavras, mas isso não é política segundo Hannah Arendt . A política é caracterizada pela atividade da ação, que segunda ela é atividade visto por excelência . Hannah Arendt acredita que nós somos formados por 3 figuras: Animal laborans cuida de seu próprio metabolismo, Homo faber que adquire objetos para satisfazer suas próprias necessidades no mundo e Homem de ação que é o que realmente faz política. Segundo Hannah Arendt o homem sozinho não faz política, e frisa que através da minha opinião e não verdade, é possível fazer política. O cidadão expõe sua opinião e o filósofo expõe verdade. Segundo ela o filosofo não pode fazer política, pois cada um defende sua “doutrina”, levantando uma discussão. Apenas o homem de ação que somos nós, fazemos política.
Todos os aspectos da condição humana têm alguma relação com a política, mas esta pluralidade é especificamente a condição de toda a vida política.
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