A TEORIA DA MENTE OBJETIVA
Por: Lusia Menacho • 9/9/2018 • Resenha • 505 Palavras (3 Páginas) • 489 Visualizações
Tema: SOBRE A TEORIA DA MENTE OBJETIVA | |
Data: 05/09/2016 | Atividades: Leitura do(s) texto(s): POPPER, Karl R. Sobre a teoria da Mente Objetiva. In: _______. Conhecimento objetivo: Uma abordagem revolucionária. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1975. p. 151-179 FERREIRA, Juliana M. H.; MARTINS, André F. P. A crítica à indução. In: Material didático da Disciplina História e Filosofia da Ciência -EAD UFRN/Física Licenciatura. Natal, 2010. |
Conteúdo | |
Tese dos três mundos: o material, o mental e o das ideias. O mundo mental é o mediador entre o material e o das ideias (relação real entre a mente e seu objeto inteligível). A objetividade do terceiro mundo: Ideias subjetivas e processos de pensamento pertencem ao mundo da mente, ideias objetivas pertencem ao terceiro mundo. O terceiro mundo como produto feito pelo homem: e ainda assim mantém sua autonomia. “Quase todo seu crescimento se deve a um efeito de retrocarga, ao desafio da descoberta de problemas autônomos, muitos dos quais poderão não ser nunca dominados”. O processo ou atividade de compreensão: consiste de uma sequência de estados de compreensão. “Só se houver sido alcançado um argumento importante ou uma evidência nova, mais coisas poderão ser ditas a esse respeito. A atividade de compreensão pode ser representada pelo método de conjectura e refutação: P1 → TT → EE →P2 Problema → Teoria experimental → Eliminação de Erro → Problema emergente da tentativa de solucionar o erro. Para conseguir a compreensão real de qualquer problema dado, é necessário mais do que uma análise do problema: isto só pode ser feito tentando resolvê-lo e fracassando em resolvê-lo. O refutacionismo de Popper: - O problema com a indução é de natureza lógica, e reside no fato de que a sua principal característica é a verificação. Não importa quantas vezes verifiquemos que uma determinada proposição é verdadeira: nunca poderemos afirmar que essa proposição sempre será verdadeira. - Do ponto de vista lógico, não há um número de observações (verificações) que permita “saltar” do particular ao geral. No entanto basta um único contra-exemplo para que se possa refutar (falsear) uma afirmação. NA VISÃO DE POPPER O QUE DE FATO PERMITE O AVANÇO DO CONHECIMENTO NÃO SÃO AS VERIFICAÇÕES, MAS AS REFUTAÇÕES | |
Resultado final do estudo | |
O refutacionismo nos ajuda a perceber as limitações do pensamento indutivo e a importância da negação (contraexemplos) no processo de construção do conhecimento científico. Considero relevante nas leituras feitas, a opinião de Popper, de que o cientista não seria um “comprovador” de teorias, e sim alguém que trabalha refutando-as a fim de encontrar uma que resista (pelo menos temporariamente) a essas tentativas. Destaco também como contribuição para meu trabalho de pesquisa o contato que tive com a filosofia da linguagem dos Estóicos. Trabalhar com narrativas autobiográficas me coloca em contato com os símbolos materiais da linguagem humana, pertencentes ao primeiro mundo (por exemplo, narrativas escritas); a apreensão de um estado subjetivo ou psicológico, pertencente ao segundo mundo (análise das narrativas); que poderão dar acesso a outra informação ou expressão ou descrição de qualquer coisa, ou transmissão de qualquer mensagem significativa que possa acarretar outra, ou concordar ou chocar-se com outra, pertencente ao terceiro mundo. |
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