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A Teoria Política de Maquiavel A Teoria Política de Santo Agostinho Hipona Mentalidade Utópica de Thomas More

Por:   •  21/5/2022  •  Artigo  •  1.038 Palavras (5 Páginas)  •  158 Visualizações

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PRINCIPAIS CONTEXTOS APRENDIDOS

A teoria política de Maquiavel

A teoria política de Santo Agostinho Hipona

Mentalidade Utópica de Thomas More

Ao estudar os três pensadores aprende-se que Maquiavel foi o primeiro pensador que rompeu com o olhar idealista a respeito da política, vendo o organismo político como é e não como deveria ser. Ele argumenta em sua obra O Príncipe, que ter sucesso é muito mais importante do que o percurso para conquista-lo e que o ser humano guia-se sempre pelos interesses pessoais, além de ser, por natureza, ingrato, volúvel, egoísta, vingativo, covarde, traiçoeiro em qualquer tempo ou lugar que estiver.

Para ele o ideal seria que um líder pudesse ser amado e temido ao mesmo tempo, o que é impossível em razão da natureza humana, então, era melhor ser temido do que amado. Afirmava que para conquistar e ficar no poder, um líder precisava ser bem visto, ter uma boa imagem, com características que não precisava ter de fato, mas parecer ter como: Integridade; Misericórdia; Humanidade; Sinceridade; Religião.

Ou seja, não precisa ter as qualidades imaginadas pelas pessoas, mas esforçar-se muito para “parecer tê-las, disfarçando sua verdadeira natureza, ser simulador e dissimulador”. Deveria ter virtude e fortuna, a virtude relacionada à competência, habilidade, conhecimento e a busca da excelência e a fortuna significa seria o que acontece fora do seu controle, o imprevisível, inesperado.

Na obra O Príncipe defende que o Estado deve ser laico (a igreja não deve influenciar as ações do governo), pois esta separação era necessária para que se tivesse um Estado justo para todos. O líder poderia religioso, mas não pode permitir que o governo seja regido pelos preceitos teológicos.

Considerava que a política era mais idealizada e mentirosa do que no Renascentismo razão pela qual Maquiavel deve estar nos debates democráticos dos dias de hoje, pois é um pensador que ajuda a sociedade a entender e discernir melhor entre a prática e a teoria política.

No caso do pensamento político de Santo Agostinho Hipona, este traz a referência de duas tradições: a cultura greco-romana e as escrituras judaico-cristãs. Santo Agostinho critica as causas da ruína do Império Romano à ruína, à serem submetidos e escravizados, oprimidos e vítimas da usura dos senadores que aumentava tributos e encargos militares.

A República Romana caí por apego ao poder que tornou governantes injustos, tiranos e opressores do povo. Além do desejo desenfreado pelo poder e pelo domínio que levou o Império Romano às guerras que foram, aos poucos, enfraquecendo a República Romana. Para ele essa era a prova de que o governo que despreza os valores religiosos, apegando-se somente aos valores materiais fracassa.

Sendo o ser humano um todo, a política deve proporcionar aos cidadãos aqui na terra condições para cultuar o Deus verdadeiro, preparando-os para a Cidade Celeste. Seu pensamento político baseia-se e é permeado na transcendência do ser humano, articulando-se com a Teologia.

Santo Agostinho considera que o homem sem o auxílio Divino não terá um Estado verdadeiramente justo, uma vez que cada ser humano traz a marca do pecado, das paixões, do desejo de dominar e até colocar humilhar seus semelhantes. Carregam a marca da cobiça, dos prazeres, da ganância Adão e Eva.

Para ele nenhum Estado cumprirá sua função não valorizar o lado espiritual, tendo como meta o princípio da caridade pois, quem ama a Deus e ao próximo não irá manipular nem dominar o por interesses mesquinhos e exclusivistas voltados para suas satisfações pessoais.

Há uma relação próxima entre a política e a ética de Santo Agostinho, considerando-se que o amor ao próximo e a caridade dirige-se ao bem comum e não individual. A caridade faria com que os homens agissem visando a coletividade e não somente a si, desta forma, o amor a Deus e ao próximo não é somente base da ética agostiniana, mas de uma sociedade justa.

Vai além da subjetividade do indivíduo, ilumina seu agir e sua vida em sociedade, é a regra da vida moral e social

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