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A educação da mulher

Por:   •  2/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.989 Palavras (8 Páginas)  •  278 Visualizações

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SUMÁRIO

1        O MITO DA FEMINILIDADE        

2        HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DA MULHER        

3        A EDUCAÇÃO DA MULHER NO BRASIL        

4        A PROFISSIONALIZAÇÃO DA MULHER        

5        A QUEM INTERESSA A EMANCIPAÇÃO FEMININA?        

6        CONCLUSÃO        


  1. O MITO DA FEMINILIDADE

O mais importante analisarmos quando falamos da mulher e como esta sua situação perante a sociedade, ainda há preconceito? Existem ainda diferenciação de trabalho entre o homem e a mulher?

Antigamente, na sociedade primitiva, a mulher participava das atividades da tribo, já existiam divisões sexuais de tarefas, mas elas eram complementares e não subordinadas, quando surgiu a prioridade privada a mulher foi designada ao mundo domestico e a subordinação. A partir dai a mulher foi reduzida a função reprodutora e encarregada da educação das crianças, sendo que aos meninos era é aos 7 anos de idade e as meninas até o casamento.

A mulher foi criada pela sociedade, houve uma distorção que a fixou em intuitiva, delicada e sensível, a com isso a sociedade masculina a considerava incapaz de pensar com a razão e só agir com a emoção, já o homem era visto com agressivo, empreendedor e preparado para enfrentar as ruas, coisa que a mulher não era. Assim foi criada a subordinação.

Uma filosofa francesa dos anos 40 publicou uma obra chamada “O segundo sexo” onde ela dizia “que ninguém nasce mulher: torna-se mulher”.

E de fato a psicologia constata que a criança aos 4 anos já projetou o modelo social que se adequa ao seu sexo. Isso ocorre desde muito cedo com a limitação dos brinquedos por exemplo. Adultos limitam o carrinho ao menino e boneca a menina.

Essa critica ao mito da feminilidade não tem como objetivo anular as diferenças entre homem e mulher, as diferenças existem, mas é necessária a flexibilidade.

Falar sobre esse mito deve-se aos movimentos feministas que ganharam forças na 1º metade do século XX, chamada de “Revolução sexual”.

Essa revolução foi descrita pelo filosofo italiano Norberto Bobbio como “talvez a maior revolução dos nossos tempos”.

A partir dessa revolução a voz da mulher esta ganhando força a cada dia, e nós estamos conseguindo ganhar um lugar diferente na sociedade.

  1. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DA MULHER

Num contexto histórico podemos constatar que a educação da mulher era algo q se se julgava desnecessário, pois a visão q se tinha da mulher era cuidar da casa. 

E dos filhos, enquanto os homens eram envolvidos com o meio social. Em um período da idade media por ocasião das cruzadas os homens ficavam longe por muito tempo e elas fizeram muito bem seu papel de mando que antes lhes era negadores recentemente por conta das grandes guerras também puderam mostrar seu valor.

Entre filósofos e pedagogos cada um sempre teve opiniões diferentes em relação à educação da mulher.

Alguns se preocupavam em especial com a educação da mulher como Fenelon, mais voltada para ignorância das mulheres da corte francesa a ausência de uma educação mais cuidada, mas mesmo assim eles se preocupavam mais com as vantagens de tal educação para ser usada no lar.

Os pensamentos de Condorcet trouxe uma rara antecipação dos ideais feministas. Na revolução francesa a escritora Olympe de Gouges trouxe o discurso "A mulher nasce livre e permanece igual ao homem em direito". Em 1793 essa mulher foi guilhotinada por ter querido ser um homem de Estado e ter se esquecido das virtudes próprias do seu sexo.

No século XIX outras opiniões favoráveis à mulher foram emitidas por Marx e Engels.·.

Stuart Mill foi uma voz forte que contestou pela primeira vez o conceito da natureza feminina influenciado por sua mulher Harriet Taylor feminista e socialista participou da fundação da primeira sociedade do direito ao voto para mulheres.

Depois da luta pela autonomia da mulher e pelo direito a iguais oportunidades de estudo, profissão e participação politica, tal conquista só foi conquistada no século XX, apos grandes guerras com o desenvolvimento da industrialização houve significativa ampliação da rede escolar e maior participação das mulheres.

Logo o Brasil já sofria a influencia das ideias pedagógicas renovadoras que circulavam pela Europa, em 1881 foi aceita a primeira mulher na Faculdade de medicina do Rio de Janeiro.

Mesmo com todas as conquistas as mulheres ainda sofrem “salvo exceções" a discriminação de salários menores pela mesma função desempenhadas pelos homens ainda hoje.

  1. A EDUCAÇÃO DA MULHER NO BRASIL

A história da Educação das mulheres no Brasil é bastante singular, apresenta uma trajetória crescente elas são maioria em quase todos os níveis de ensino, especialmente nas universidades; têm um tempo médio de estudos superior ao dos homens, tornando-se cada dia mais alfabetizadas; e apresentam um desempenho escolar, em vários níveis, comparativamente melhor ao dos homens. Em muitos países, as mulheres estudam mais e apresentam rendimentos melhores que dos homens, não somente no Brasil, onde 60% dos concluintes de cursos superiores são mulheres. No caso específico do Brasil, os salários das mulheres são 30% inferiores aos dos homens na mesma função, e elas ocupam apenas 56 das 594 cadeiras do Congresso Nacional. Acompanhe dados estatísticos de alguns países. “A educação sozinha não faz milagres e enquanto não houver creches para todas as famílias, não haverá mudanças estruturais na participação feminina no mercado de trabalho”. 

  1. A PROFISSIONALIZAÇÃO DA MULHER

A mulher brasileira teve uma importante participação no contexto politico, social e econômico do país. A mulher era submissa à sociedade, restringindo se apenas a reprodução e administração do lar. E a educação feminina praticamente inexistia na sociedade brasileira, e durante anos esse foi um fato ignorado, que resultou na exclusão da mulher na sociedade.

No final do século XIX, após a queda da monarquia, se exigia mudanças, e novas características em todos os âmbitos da sociedade. E diante destas novas mudanças, a sociedade passou a observar a mulher, mesmo que com preconceitos.
Desde a época colonial no Brasil, a imagem da mulher sempre foi de dócil, gentil, submissa e boa mãe, características indispensáveis em uma moça de família.

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