ESTUDOS DOS TE XTOS: PERELMAN, MORTARI, COPI
Por: Jéssica Souza • 28/7/2017 • Trabalho acadêmico • 691 Palavras (3 Páginas) • 209 Visualizações
ESTUDOS DOS TE XTOS:PERELMAN,MORTARI,COPI
Para iniciar a análise lógica da falácias e retórica, é válido fazer um breve resumo em trono deste contexto. Primeiramente, o critério mais fundamental de um raciocínio para ser logicamente válido qualquer que seja o conteúdo exposto das premissas, se estas forem verdadeiras, a conclusão será também necessariamente verdadeira. Toda premissa, assim como toda conclusão, pode ser apenas verdadeira ou falsa; nunca pode ser ambígua.
Atentando aos preceitos e estudo do texto Mortari com o objetivo de entender melhor os termos falaciosos, separei a abordagem discutida em sala de aula: Falácia é compreendida como qualquer erro de raciocínio, continuado de uma argumentação inconsistente, ou seja, o mais baixo de uma argumentação, uso ou erro enganoso. Levando-se em consideração, que em uma abordagem de raciocínio pode ocorrer lapso de várias maneiras, com isso, geralmente os equívocos podem ser identificados facilmente nas premissas.
Evidenciando melhor o COPI, página 73, diz a respeito; no estudo da lógica é costume reservar o nome da “falácia” àqueles argumentos ou raciocínios que, embora incorretos, podem ser psicologicamente persuasivos. Portanto, definimos falácia como uma forma de raciocínio que parece correta, mas que, quando examinada cuidadosamente, não é.
Assim, foi possível diferenciar as falácias classificando-as posteriormente em formais (é considerada argumentos cuja estrutura lembra alguma forma tradicional de argumento válido) e informais (no texto de Mortari, contextualiza essa falácia em dois grandes grupos, sendo elas: as falácias de relevância e as de ambiguidade) que podem ser válidos ou inválidos.
Através do texto 1, pode-se observar que é um apelo a autoridade (Esse argumento obviamente não é válido, mesmo que o filósofo Aristóteles tivesse dito isso, não se segue e não tem prova a recorrer para concluir que a afirmação é verdadeira. O objetivo de um diálogo, é esclarecer algum fato ou até mesmo persuadir o ouvinte e assim, alcançar o sucesso que se caracteriza na vitória do argumento apresentado, porém nem sempre o diálogo chega a vitória, é necessárias provas e sendo elas verdadeiras para conduzir o ouvinte a acreditar, então, a falácia é justificável em determinados casos.
Ainda abordando a temática, a retórica, acentua o estudo dos meios discursivos garantindo a adesão com finalidade de encontrar recursos linguísticos para coerir uma certa opinião, assim, definindo o tipo de argumento. Pode-se identificar as características retóricas, são elas: estrutura argumentativa, cenários argumentativos, audiência (grupos compartilham certos atributos), persuasão e convencimento (uma das partes quer vencer a outra).
No texto 2, é possível notar presença de argumento retórico, pois o autor se atendou em abordar referencias de base cientifica para seduzir o leitor acreditar em seu exposto, fazendo inferência ao nome de um grande cientista e apelando para dados estudados e consequente comprovação de sua legitimidade.
Conforme, o uso da a técnica da linguagem para se expressar bem e ser persuasivo aprendemos métodos para elaborar um discurso estruturado com forte poder de comunicação. Vivenciamos todos os dias a noção de retórica, na medida em que nos apropriamos da arte do diálogo para conduzir as razões. Refletindo o conteúdo do texto Perelman, o interlocutor deve observar o tipo de público que transmitirá a mensagem, evitando qualquer tipo de ruído e garantindo que seja compreendido com fluidez, assim, garante satisfatoriamente que seu argumento chegue ao ouvinte. Precisamente sobre o texto, PERELMAN, página; §10. O objetivo de toda argumentação, como dissemos, é provocar ou aumentar a adesão dos espíritos à tese que apresentam a seu assentimento: uma argumentação eficaz é a que consegue aumentar essa intensidade de adesão, de forma que desencadeie nos ouvintes a ação pretendida (ação positiva ou obtenção) ou, pelo menos crie neles disposição para a ação, que se manifestará no momento oportuno.
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